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Derrotado nas urnas, PT anuncia que não vai participar da posse presidencial

Presidente e líderes do PT, réus por corrupção, anunciam boicote à posse de Bolsonaro

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Tapetes vermelhos já chegaram à Câmara, para a cerimônia de posse de Bolsonaro. (Foto: José Cruz/ABr)

Protagonista do maior escândalo de corrupção da história ocidental, o Partido dos Trabalhadores (PT) anunciou em nota, nesta sexta-feira (28), que “não participará” da solenidade de posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), no próximo dia 1º de janeiro.

A atitude do PT não surpreende, em razão da derrota que sofreu nas urnas, este ano, e pelo próprio histórico dos petistas, para quem só existe democracia quando o partido vence eleições.

A nota é assinada pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), processada por corrupção e outros crimes, e pelo líder no Senado, Lindberh Farias (RJ), já condenado por corrupção e acusado em outros casos, além do notório líder do PT da Câmara, Paulo Pimenta (RS).

Nessa nota, o PT admite haver participado na disputa presidencial “no pressuposto de que o resultado das urnas deve ser respeitado”, mas apresenta como pretexto para boicotar a posse surradas mentiras como o “golpe do impeachment”, a “proibição ilegal” da candidatura do presidiário Lula e a “manipulação criminosa das redes sociais” na última campanha, já desmentidas por todas elas.

Não há sinais no Governo de Transição de que será sentida a presença do PT na cerimônia de posse no Congresso ou na transmissão de cargo no Palácio do Planalto.

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