CLDF

Deputado do DF acusado de fraudar presença tem outro atestado de três dias

Depois do "stress" agora Robério Negreiros alega estar com inflamação no nervo ciático

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Negreiros sumiu da Câmara Legislativa, sob licença médica, desde que o dia 27 de maio, quando virou alvo de investigações.

O deputado distrital Robério Negreiros (PDT) apresentou nesta segunda-feira (17), outro atestado médico solicitando dessa vez o afastamento por três dias de suas atividades na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), devido a uma inflamação no nervo ciático.

Negreiros está de licença médica, desde que o dia 27 de maio, quando virou alvo de investigação por parte do Ministério Público de Contas do Distrito Federal  e da Polícia Civil do DF. Na terça-feira (11) da semana passada ele apresentou outra licença pelo mesmo motivo, “stress”.

Enquanto isso, a Procuradoria-Geral da Câmara Legislativa estuda o pedido de cassação do mandato de Negreiros por quebra de decoro parlamentar. O presidente da CLDF, Rafael Prudente (MDB) afirmou que assim que receber o parecer técnico da Procuradoria vai convocar os integrantes da Mesa Diretora, para analisar se acata ou não o pedido. A intenção de Prudente é definir isso até quarta-feira (19).

Na quarta-feira (12) da semana passada, a Mesa Diretora não entrou em consenso sobre o pedido de investigação feito pelo Instituto de Fiscalização e Controle (IFC) que pediu para que a Corregedoria da CLDF investigasse se Negreiros quebrou o decoro parlamentar.

Lista de presença

A investigação do MPDCDF e da PCDF apura como Negreiros assinou a lista de presença das sessões da Câmara Legislativa, entre 3 a 13 de novembro, no mesmo período em que divulgou fotos em redes sociais aonde aparece em restaurantes, festas e parques temáticos durante viagens para o exterior e para o Rio de Janeiro. Atos da mesa, nessas datas, não têm sua assinatura como segundo secretário da Mesa Diretora.

A Câmara Legislativa não possui painel que registra a presença dos deputados. A ideia de instalar ponto eletrônico está em discussão na Casa desde janeiro de 2017.

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