Cotado para ser ministro, Eduardo Gomes diz que um líder não pode cobiçar cargos

Apontado frequentemente como um futuro integrante do ministério de Jair Bolsonaro, o Líder do Governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), um dos mais bem relacionados políticos do parlamento, afirmou neste domingo que “a primeira missão de um líder é não cobiçar cargo no governo”.

Eduardo Gomes, no entanto, vem sendo pressionado por colegas de vários partidos a “cobiçar” o desafio de conquistar a presidência do Senado, ao final do período de dois anos de Davi Alcolumbre, em janeiro de 2021.  Se não pode evitar a pressão dos senadores, Gomes não confirma seu interesse no projeto.

Político de diálogo fácil com todos os segmentos do Senado, o tocantinense se concentra no papel de Líder. Para ele, seu compromisso para 2020 é seguir no trabalho em defesa das políticas públicas do governo e do trabalho desenvolvido pelos ministros do governo Bolsonaro.

Alcolumbre decepcionou
Alcolumbre tenta alterar as regras que o impedem sua reeleição, como na Câmara dos Deputados, mas sua inexperiência política, o histórico de político do baixo clero e seu comportamento no exercício da presidência do Senado têm dificuldade a própria manobra.

O problema para Alcolumbre é que ele decepcionou quem o elegeu para agir diferente, no exercício do cargo:  sem promover as mudanças com as quais se comprometeu, a cada dia que passa o atual presidente do Senado fica mais parecido com tipos como Renan Calheiros (MDB-AL), a quem derrotou.