Falso empurrão

Conselho de Ética instaura processo contra a petista Maria do Rosário

Em maio, Maria do Rosário foi flagrada ao dissimular que teria sido empurrada no plenário da Câmara

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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados vai analisar se a deputada petista Maria do Rosário (RS) quebrou o decoro, devido ao episódio em que finge ter sido empurrada no plenário da Casa.

O colegiado votou e escolheu nesta quarta-feira (14), a lista tríplice para futura escolha do relator desse processo. Foi definido os nomes dos deputados Hugo Leal (PSD-RJ), JHC (PSB-AL) e Hiran Gonçalves (PP-RR).

A denúncia foi feita pelo deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE). “Não é possível que uma representante do Parlamento use do seu constitucional e inviolável direito de exercer o mandado legislativo para, em plena Sessão da Casa, agredir propositalmente alguns de seus Pares, utilizando-se de violenta ação, em flagrante desequilíbrio psicológico, simplesmente para o atingimento de seus propósitos ideológicos e partidários, e ainda de ardis, para simular suposta agressão sofrida, encenando verdadeiro teatro mambembe, típico da esquerda caviar, quando, invariavelmente, é cediço que fatos dessa natureza só conseguem expor a Câmara dos Deputados, denegrindo, inclusive, a imagens dos Parlamentares e o conceito da própria Casa Legislativa”.

No dia 16 de maio, Maria do Rosário foi flagrada tentando fingir que foi empurrada. Durante uma sessão no plenário da Câmara, a petista passa esbarrando em alguns colegas e de repente volta até o deputado Delegado Éder Mauro (PSD-PA) e o acusa de tê-la empurrado.

A cena foi tão mal feita, que no mesmo momento, deputados que estavam perto do ocorrido partiram em defesa do delegado. “Ela que empurrou os outros”, disse um. “Ninguém empurrou você, não, mentirosa”, afirmou outro deputado.

Assista o vídeo e veja o que ocorreu:

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