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Caso Toffoli: general da reserva está entre os alvos de busca da PF

Alvo do STF contra fake news, Paulo Chagas ironizou: "Quanta honra!"

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General da reserva Paulo Chagas, ex-candidato a governador do Distrito Federal.

O general da reserva Paulo Chagas, que foi candidato a governador do Distrito Federal, está entre os alvos da operação da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta nesta terça-feira (16), para cumprir dez mandados de busca e apreensão, oito deles em São Paulo. Em sua conta no Twitter, o general confirma a operação. “Acabo de ser honrado com a visita da Polícia Federal a minha residência”, diz ele, “com mandado de busca e apreensão expedido por ninguém menos que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, Quanta honra”, ironiza o militar aposentado. “Lamentei estar fora de Brasília e não poder recebê-los pessoalmente”. Sem qualquer participação anterior em eleições, Chagas obteve 110.973 votos para o governo do DF, em 2018, totalizando 7,35% dos votos.

A operação seria para para aprofundar investigações de suspeitas de injúria e difamação contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes é o responsável pelo inquérito aberto em fevereiro para apurar ofensas a magistrados da Suprema Corte e informações falsas envolvendo os integrantes do tribunal.

Crítico contundente do STF
General da reserva há doze anos, após 38 anos na caserna, Paulo Chagas jamais escondeu os reparos que faz aos ministros do STF. “Os ministros do STF devem ser os principais alvos do inquérito mandado instaurar por Dias Toffolli”, escreveu ele nas redes sociais. “Eles são os grandes responsáveis pelas agressões e pela desmoralização das instituições republicanas”. Para o general, “a Suprema Corte é o único poder que ainda guarda vínculo total com a “era pós moral” iniciada no final dos anos 80. Cabe ao Senado Federal o dever constitucional e patriótico de limpar o STF de todos que ainda guardam vínculos com esse tempo”.

Paulo Chagas também escreveu: “A Incompetência, a Arrogância, a Irresponsabilidade e o Desrespeito dos atuais ministros do STF para com a lógica da Justiça são as melhores provas do seu comprometimento ideológico e/ou moral com a canalha presa ou a ser presa por corrupção.”

Chagas comandou a 7ª Brigada de Infantaria Motorizada (Natal/RN), chefiou o Gabinete do Estado-Maior do Exército (EME), a Seção de Adidos Militares no exterior e a 5ª Subchefia do Estado-Maior do Exército (Assuntos Internacionais).

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