50 dias do crime

Câmeras de segurança foram desligadas horas antes da morte de Marielle

Após 50 dias do crime, a polícia ainda não apontou os assassinos

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Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram executados em março de 2018, no centro do Rio. Foto: Renan Olaz/CMRJ

As cinco câmeras de segurança que poderiam ajudar a desvendar a execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes foram desligadas entre 24 e 48 horas antes do crime, ocorrido na noite de 14 de março, no centro do Rio de Janeiro.

Segundo informações do Extra, apesar de o contrato de manutenção dos equipamentos ter terminado em outubro, o sistema continuou funcionando por mais de quatro meses até serem desconectadas.

Uma das câmeras, relatou a reportagem, que monitora, por exemplo, a Praça Onze, não operava no dia das execuções. As imagens da estação do metrô do Estácio, que gravam em 360º, também não funcionavam. Esse ponto fica exatamente onde o veículo foi alvejado, na Rua Joaquim Palhares.

Após 50 dias do crime, a polícia ainda não apontou o atirador, nem os mandantes do crime.

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