Sob protestos

Câmara Municipal aprova projeto da Reforma da Previdência de SP

Proposta de Bruno Covas eleva a alíquota de 11% para 14% para os servidores e estabelece um sistema complementar

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Servidores protestam contra reforma da Previdência em frente à Câmara de SP. Foto: AE

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira, 26, sob protestos, a Reforma da Previdência dos servidores municipais. A votação em segundo turno teve 33 votos favoráveis e 17 contra. O texto segue agora para a sanção do prefeito Bruno Covas (PSDB).

Polêmico, o projeto é de autoria da Prefeitura para conter gastos com aposentadorias nos próximos anos. A proposta determina o aumento da contribuição dos servidores públicos, de 11% para 14%, e cria uma previdência complementar para novos trabalhadores do setor público.

A votação foi marcada por protestos de manifestantes contra a reforma em frente ao prédio da Câmara dos Vereadores, no centro da capital paulista. No início da tarde, os manifestantes chegaram a derrubar o portão de entrada do edifício e foram detidos por guardas civis metropolitanos (GCM).

Houve confronto entre os policiais e o grupo. A GCM arremessou bombas de gás lacrimogêneo, e os manifestantes revidaram com pedras e paus. Há informações de feridos entre os manifestantes. A Polícia Militar chegou a fazer um cordão de proteção, com escudos, para impedir a entrada no edifício.

A primeira votação do projeto ocorreu no sábado (22) quando também houve protesto e confusão.

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