Faxina

Câmara começa o desmonte de gabinetes de deputados que não foram reeleitos

Mudanças são feitas nas salas dos deputados que não voltam em 2019

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O clima no Anexo IV da Câmara é de faxina: retirada de divisórias e mudança de móveis. (Foto: João Carlos da Silva/Diário do Poder)

As mudanças em Brasília não se limitam às equipes de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) ou do governador eleito Ibaneis Rocha (MDB). Também no Anexo IV da Câmara dos Deputados começou o desmonte dos gabinetes de 157 deputados federais não reeleitos e mais quase cinquenta que não disputaram a eleição.

Os atuais deputados ficam no mandato até o início de fevereiro, mas o desmonte precisa ser feito logo para dar tempo de preparar os gabinetes para receberem seus novos inquilinos.

O clima nos corredores é de faxina: móveis estão sendo trocados e divisórias retiradas, ao tempo em que são amontoadas caixas de documentos dos parlamentares que não retornarão àqueles gabinetes.

O clima também é de tristeza entre os funcionários dos gabinetes, todos comissionados, ou sejam, ocupantes de cargos a título precário, que são nomeados ou demitido por vontade do respectivo deputado ou ao final da legislatura, como é este caso.

Como são os gabinetes
Os gabinetes do Anexo IV são equipados e mobiliados segundo padrão adotado pela Câmara, mas podem ser modificados para atender necessidades de cada deputado. Isso explica a grande quantidade de divisórias removidas, a fim de devolver os gabinetes à configuração original.

Esses gabinetes do Anexo IV têm entre 43 e 47,5 metros quadrados e dispõem de banheiros individuais, mas há também gabinetes no Anexo III, menores, com têm 37,7 metros quadrados e sem banheiros. Os gabinetes são distribuídos por sorteio, realizado antes da posse dos deputados.

Os gabinetes do Anexo IV têm a mesma configuração: à direita, onde trabalha o deputado.

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