Negociações para visita

“Brasil volta a falar com a própria voz”, diz ministro em viagem aos EUA

Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, está no país para negociar data da viagem de Bolsonaro

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O seu objetivo é estimular a competitividade entre os países do bloco Foto: Wilson Dias

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, está nos Estados Unidos desde esta terça (5) para negociar a data da viagem do presidente Jair Bolsonaro ao país, o que deve ocorrer em março. Os temas que devem estar na agenda de Bolsonaro são nas áreas econômica e comercial.

No Twitter, o ministro afirmou que o “Brasil volta a falar com a sua própria voz” e que os encontros realizados por ele nos últimos dias estão sendo proveitosos. “Enorme interesse pela política externa do governo Bolsonaro”, completou o chanceler.

Araújo já se reuniu com o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo; o Assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton; o Secretário Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o embaixador Luis Almagro.

O ministro ainda se encontrou com empresários, formadores de opinião e com Maria Belandria, nomeada por Juan Guaidó como embaixadora da Venezuela no Brasil. Também houve uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlut Cavusoglu.

Nesta quinta (7), Araújo se encontra com o senador norte-americano Marco Rubio, com diplomatas e formadores de opinião. Para a tarde, está marcada uma coletiva de imprensa.

Venezuela

Antes da viagem aos Estados Unidos, Araújo esteve no Canadá para uma reunião do Grupo de Lima, formado pelos governos da Argentina, do Brasil, do Canadá, do Chile, da Colômbia, da Costa Rica, da Guatemala, de Honduras, do Panamá, do Paraguai e do Peru para apoiar a transição democrática na Venezuela.

No encontro que aconteceu nesta segunda (4), as autoridades confiram mais uma vez o reconhecimento de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, além de aceitar a entrada do governo interino no grupo.

Em uma declaração divulgada pelo Itamaraty após a reunião, os membros do Grupo de Lima pedem que as Forças Armadas Nacionais da Venezuela manifestem lealdade a Guaidó e que não impeçam a entrada de ajuda humanitária no país. A declaração fala ainda sobre o fim da censura à imprensa, a condenação a “sérias violações” de direitos humanos no país e fazem um pedido por eleições livres.

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