Antes do desfecho

“Não tem que ter pena” de sequestrador, diz Bolsonaro ao defender uso de ‘sniper’

No Rio, homem manteve passageiros de ônibus reféns por quatro horas e foi morto pela polícia

acessibilidade:
Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro defendeu a atuação de um atirador de elite contra o homem armado que manteve passageiros de um ônibus reféns por quase quatro horas na ponte Rio-Niterói, na manhã desta terça-feira (20), e afirmou que “não tem que ter pena”. O sequestrador foi morto pela polícia pouco depois.

A entrevista foi concedida antes da execução do sequestrador por um atirador de elite. Bolsonaro disse que a solução para o episódio seria o uso de um “sniper” para que o “cidadão de bem não morra nas mãos dessas pessoas”.

O presidente relembrou ainda o caso do ônibus 174, ocorrido em 2000 também no Rio, quando Sandro Barbosa sequestrou um coletivo e acabou matando uma professora antes de ser morto pela polícia.

“No ônibus 174 não usaram sniper e o que aconteceu? A passageira acabou morrendo”, disse Bolsonaro. “Não tem que ter pena”.

Depois da ação policial no Rio de Janeiro, o porta-voz da Polícia Militar, coronel Mauro Fliess, confirmou o óbito e disse que a arma usada pelo sequestrador era de brinquedo.

O criminoso, ainda não identificado, foi atingido no momento em que deixava o veículo. Nenhum dos reféns foi baleado.

O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), afirmou que vai promover os atiradores e elogiou o trabalho da polícia.

Reportar Erro