Imagens ficam

Bolsonaro desmente reportagem sobre suposta retirada de imagens do Alvorada

'Criam narrativas para nos desgastar a todo custo', diz o presidente eleito

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O Palácio Alvorada é decorado com o melhor do mobiliário e da arte sacra, e vai continuar assim.

O presidente eleito Jair Bolsonaro desmentiu informação divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, nesta terça-feira (18), de que a próxima primeira-dama Michelle Bolsonaro teria ordenado a retirada de objetos católicos da residência oficial da Granja do Torno. Sem citar o jornal, ele disse em mensagem no Twitter: “”Ela evangélica e eu católico, ambos temos objetos que lembram nossa fé em nossa casa. Não por acaso, criam narrativas para nos desgastar a todo custo”.

O jornal noticiou que obras de arte sacra seriam transferidas no ano que vem do Palácio do Alvorada, onde residirão, para o Palácio do Jaburu, alegando que a residência oficial apresenta como parte de seu mobiliário cinco peças de simbologia católica.

A Folha atribui a informação a “três funcionários do Palácio do Planalto” e que a transferência ocorreria após a futura primeira-dama ter demonstrado o desejo de que as obras sejam retiradas.
“Ela evangélica e eu católico, ambos temos objetos que lembram nossa fé em nossa casa. Não por acaso, criam narrativas para nos desgastar a todo custo”, disse Bolsonaro.

Em sites oficiais é possível verificar que no Palácio da Alvorada há por exemplo uma imagem em madeira de Santa Bárbara, do século 18. A santa é padroeira da artilharia e deve ser transferida para o Palácio Jaburu, residência do vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB), que foi de artilharia quando na ativa.

Há imagens sacras também no gabinete presidencial do Planalto.

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