Quem quiser, pode revelar voto

Após acordo, votação para Presidência do Senado será em cédulas

Assim, os senadores que quiserem, poderão declarar abertamente os votos

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Senadores entram em acordo e a votação, apesar de secreta, será em cédulas. Assim, eles poderão declarar abertamente os votos. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

Após os senadores da República chegarem a um acordo, a votação para a Mesa Diretora do Senado será feita com o uso de cédulas, o que permitirá aos parlamentares que quiserem que declarem abertamente seus votos.

Seis candidatos estão inscritos para disputar o principal cargo, o de presidente da Casa: Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Espiridião Amin (PP-SC), Fernando Collor (Pros-AL), Renan Calheiros (MDB-AL) e Reguffe (sem partido-DF).

Além de escolher quem presidirá a Casa pelos próximos dois anos, os senadores elegerão também dois vice-presidentes e quatro secretários. Entre as competências do presidente da Casa está a definição do que é votado em plenário, e quando. Além disso, o presidente do Senado também decide a votação conjunta do Congresso (Senado e Câmara dos Deputados).

A sessão de votação foi retomada perto das 12h de hoje (2), após ter sido suspensa na noite de ontem (1º), em meio à disputa em torno do voto aberto ou fechado. Após o voto aberto ter sido aprovado em votação em plenário, por 50 votos a 2 – com uma abstenção e 28 senadores deixando de votar – parte dos senadores do MDB e do Solidariedade favoráveis ao voto fechado recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo a anulação do resultado da votação.

O pedido foi julgado pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que decretou que a escolha seja secreta. Em sua decisão, Toffoli afirmou que tal prática pode ser observada em distintos parlamentos do mundo. (ABr)

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