Impasse

ANTT e caminhoneiros voltam a se reunir para debater preço mínimo do frete

Tabelamento do frete era uma das reivindicações dos caminhoneiros durante a greve deflagrada em maio

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Técnicos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e representantes de caminhoneiros voltam a se reunir nesta segunda (11) para discutir a criação de uma nova tabela com os preços mínimos de fretes para o transporte rodoviário.

Na última semana, o governo revogou a tabela publicada após contestação dos caminhoneiros. As duas partes se reuniram na última sexta (8), mas não chegaram a um acordo.

Na sexta, o presidente Michel Temer afirmou que o governo estudava “uma adaptação à [segunda versão] da tabela dos preços mínimos do frete”. Desde que o governo voltou atrás com a decisão, a primeira tabela — editada no dia 30 de maio — da ANTT está em vigor novamente.

O tabelamento do frete era uma das reivindicações dos caminhoneiros durante a paralisação deflagrada no dia 21 de maio. O assunto gera impasse: de um lado, os donos de transportadoras rodoviárias e caminhoneiros autônomos se queixam que os valores atuais dos fretes não cobrem os custos das viagens (combustível, pedágio, alimentação, etc); do outro lado, empresários alegam que o estabelecimento de um valor mínimo para o frete limita a concorrência e aumenta os custos do transporte de cargas.

A expectativa da ANTT é de que a reunião desta segunda não será conclusiva. Não há previsão também de quando será anunciada a terceira versão da tabela de preços mínimos do frete.

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