'Organização criminosa'

Deputado Onyx vai à PGR contra advogados de criminoso que atacou Bolsonaro

Ele alega que advogados escondem quem os financia

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O deputado Onyx Lorenzoni protocolou na Procuradoria-Geral da República (PGR), na sexta-feira, 15, uma representação contra os advogados de Adélio Bispo de Oliveira – o homem que deu uma facada na barriga do deputado Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República.

Aliado de Bolsonaro, Onyx e seu advogado Adão Paiani questionam o fato de os advogados de Adélio não declararem quem banca os honorários, o que colocam suspeitas sobre os serviços. Adélio está desempregado e conta com quatro profissionais dos mais caros do mercado em sua defesa.

Para Onyx, Zanone Manuel de Oliveira Júnior, Fernando Costa Oliveira Magalhães, Marcelo Manoel da Costa e Pedro Augusto de Lima Felipe e Possas atuam no caso não apenas na condição de defensores do autor do atentado, “mas como garantes de uma organização criminosa responsável pela prática de um atentado de natureza política”.

“A conduta, atuação, comportamento, declarações e contradições dos ora representados frente ao episódio em tela – inédito na história republicana brasileira, onde um candidato a Presidente da República é vítima de uma tentativa de assassinato – levanta suspeitas plausíveis”, escrevem.

O pedido pede para que, se comprovadas ilegalidades, os advogados respondam pelas mesmas acusações de Adélio, como organização criminosa, crimes contra a segurança nacional, terrorismo e contra a ordem tributária.

Onyx também enviou representação à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), nesta semana, contra os advogados.

Bolsonaro ainda encontra-se internado após duas cirurgias. Segundo boletim médico, o candidato está estável e não apresenta complicações. O atentado contra o deputado aconteceu no último dia 6 de setembro.

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