Operação Capitu

Advogado preso jogou dinheiro na privada após chegada da Polícia Federal

Mateus Gomes é um dos alvos da Operação Capitu, que investiga esquema de corrupção no Ministério da Agricultura

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Mateus Gomes, preso na Operação Capitu, tentou jogar na privada R$ 3 mil. Foto: divulgação/Polícia Federal

Preso nesta sexta-feira, 9, na Operação Capitu, o advogado Mateus de Moura Lima Gomes jogou dinheiro na privada quando a Polícia Federal chegou em sua casa no condomínio Vale do Sereno, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a PF, ele tentou se desfazer de cerca de R$ 3 mil.

Gomes foi diretor vice-presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Além dele, foram presos na operação o vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB), o empresário Joesley Batista, dono da JBS, Ricardo Saud, ex-executivo da J&F, Neri Geller, deputado federal eleito pelo PP de MT e ministro da Agricultura de março de 2014 a dezembro de 2015 e mais 12 pessoas.

Desdobramento da Lava Jato, a Operação Capitu investiga suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo da presidente Dilma Rousseff.

A operação é baseada na delação do doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB. Segundo as investigações, havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, que pertencem aos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.

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