Um réveillon irlandês
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Há quase dez anos. Fui com Tereza e André visitar um querido amigo na Irlanda em dezembro de 2012..
Era hora de matar as saudades e por a conversa em dia, inebriados por boas biritas. Fomos às origens. À fabrica da cerveja Guinness e à destilaria do whiskey Jameson.
No dia 31, a coisa ficou mais séria. Embarcamos num trem e fomos inaugurar o Ano Novo na cidade de Killarney (Cill Airne em irlandês), que anos atrás ganhou o título de Cidade melhor conservada da Irlanda.

Excelente comemoração. Tenho a impressão, nunca confirmada, de que, a horas tantas, na animação do bom sumo, arrisquei-me nuns passos canhestros da animada coreografia da Riverdance, o vistoso sapateado irlandês. Naturalmente, fui logo conduzido de volta à mesa, mercê de minha desastrosa performance de dançarino.
Foi meu último Réveillon no exterior como diplomata da ativa, pois em setembro de 2013 eu voltei, aposentado, pra Maracangalha. E a Anália não quis vir. Tereza, é claro, veio e está sempre a meu lado.
E aí, eu que cheguei a achar que tinha passado algum tempo em Pasárgada, pernoitei em Pindorama mas fixei residência em Pindaíba, província de raízes profundas que o endividamento não me deixa abandonar.
Dante Coelho de Lima é embaixador.
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