Jorge Motta

Síndrome do medo

acessibilidade:

No dia 1º de novembro de 1979 o jornal Correio Braziliense publicou artigo de minha autoria com o mesmo título, síndrome do medo, há 40 anos. Repito agora neste espaço democrático do Diário do Poder.

Eis o que foi publicado em 1979 É altamente alarmante a onda de violência, em quase todas as cidades brasileiras, notadamente Rio e São Paulo. Não é possível a essa altura dos acontecimentos, querer-se combater a criminalidade com os meios convencionais.

As causas já estão bastante conhecidas, seja través da realidade brasileira, ou porque nos congressos, simpósios, colóquio e etc…, tudo o que tinha a ser dito sobre o tema já o foi.

O clima de medo e de incredulidade que campeia na população deixa a sociedade perplexa, incapaz para a reação e autodefesa. Vidas perdidas a cada quarteirão demonstram que a situação é de terror.

Sei que levantei aqui uma bandeira difícil, quase impossível de ser conquistada, mas a invocarei em nome da defesa nacional, do próprio conceito, porque os outros todos, desgraçadamente, demonstraram-se ineficazes. Compreendo e reconheço o papel constitucional reservado a elas, mas a realidade espantosa, a agressão aos cidadãos atingindo limites insuportáveis, justificam uma medida extraordinária.

O terrorismo só foi erradicado no Brasil porque as Forças Armadas se empenharam a fundo. Então que se classifique a atual onda de violência como terrorismo. Ou não está levando aos lares brasileiros o terror?

Esse modismo de direitos humanos não pode proteger os facínoras e delinquentes. Eles já fizeram a opção de vida, ou melhor, de morte. Não é mais possível tapar o sol com a peneira. Vivemos uma hora de profundo desprezo à vida humana. Não podemos prolongar mais a mentira. As Forças Armadas sempre foram a garantia do povo nas horas mais difíceis da nacionalidade, porque elas próprias são o povo.

Se temos equilíbrio para declararmos economia de guerra, não podemos deixar de tê-la, para declarar guerra ao crime, usando o que de mais organizado e melhor possuímos: As Forças Armadas.

Publicação original

Enfatizo agora em Fevereiro de 2020, como simples cidadão brasileiro, voltando ao tema sobre a violência atual em todo o Brasil. Simples assim.

Após 40 anos, os meios convencionais ( Polícias e Programas Sociais), entre outros, não conseguiram vencer os criminosos e facínoras, PCC, Comando Vermelho, Milícias, MST e penduricalhos, que sejam empregadas as Forças Armadas no combate a criminalidade, usando a GLO – Garantia da Lei e da Ordem, tudo respeitando a Constituição Brasileira e as Leis infraconstitucionais.

Certamente esse é o desejo da maioria dos brasileiros patriotas: não à violência cada vez mais presente ao nosso cotidiano.

Brasil acima de tudo Deus acima de todos.

Reportar Erro