Rodrigo é o cara
O Senado Federal empalideceu. O brilho pessoal tornou-se raro. A mediocridade assombra e aborrece. Machuca os tímpanos. A Câmara Alta já foi presidida por homens públicos da têmpera de Jarbas Passarinho, José Sarney, Paulo Torres, Nelson Carneiro, Antônio Carlos Magalhães, Petrônio Portela, Renan Calheiros, Magalhães Pinto e Jáder Barbalho. Hoje, é presidido pelo provinciano, roliço e deslumbrado Davi Alcolumbre. Os eleitos pela falácia da “nova política”, com as exceções de praxe, são despreparados e toscos. Fazem um esforço danado para parecer inteligentes. Reis do lero lero e da conversa fiada. Políticos veteranos, por sua vez, impedem que
Hoje, parodiando Drummond, o senado é apenas um quadro triste e apagado. Caindo na parede. Dominado pelo inacreditável impaludismo mental e arrogância dos Valérios, Girões, Kajurus, Reguffes, Leilas, Zenaides, Romários, Rodrigues, Elizianes, Laziers, Cunhas, Yvensons, Rogérios, Nelsinhos, Rodrigos, Zequinhas e Olimpios.
Indicação de Bolsonaro para o filho Eduardo vir a ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos, é um atentado ao bom senso e um colossal desrespeito aos valorosos, experientes, estudiosos, respeitados e competentes diplomatas de carreira. Melancólica e profunda patetice. Mais absurdo ainda que o ministro das Relações Exteriores não proteste contra a decisão insana do chefe da Nação. O cientista político Paulo Kramer tem razão: “O Brasil é invisível perante o mundo”. Consegue sair da obscuridade quando seus governantes metem os pés pelas mãos com destemperos e sandices. Bolsonaro insiste em tornar o Brasil um país de galhofeiros e motivo de chacotas no exterior. Deveria completar a pantomima. Indique o filho Carlos para ser embaixador na Itália e o filho Flávio para embaixador na França. Apequenaria mais ainda o Brasil aos olhos do mundo. Seria a glória dos deuses para a família Bolsonaro. A sabatina no senado para aprovar ou rejeitar o nome do poliglota deputado Eduardo Bolsonaro, amigo de infância dos filhos de Trump, tem o dever de atuar com isenção, firmeza e independência. Os senadores não podem dobrar a espinha e engolir pela goela abaixo mais uma diatribe do chefe do governo que depõe contra o Brasil.
Gigante chinesa no polo de Manaus
O superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, recebeu os dirigentes da empresa chinesa BYD, importante fabricante de baterias e veículos elétricos no mundo.
Presentes o presidente da BYD no Brasil, Tyler Lee, o diretor presidente da BYD na China, Johnny Jiang e assessoria técnica. A empresa está presente em cinco continentes e mais de 50 países, sendo a maior fabricante de veículos elétricos no mundo e a segunda maior fornecedora mundial de componentes para celulares, tablets e laptops.
No Brasil, a empresa já possui uma fábrica em Campinas, onde são produzidos ônibus elétricos e módulos fotovoltaicos e informou que pretende expandir os negócios no Brasil, com a instalação de uma unidade fabril no Polo Industrial de Manaus para a produção de baterias e telefones celulares.
A iniciativa para se instalar na capital amazonense começou em 2014, mas por uma questão da própria empresa, não pôde ser viabilizada. O diretor-presidente da empresa informou que a BYD já possui uma área em Manaus e está trabalhando na adequação para a instalação da fábrica e na apresentação do projeto ao Conselho de Administração da Suframa.
Sandice de Ascânio
Repudio e lamento a maneira deplorável, injusta, leviana, patética e agressiva, como Ascânio Seleme (O Globo – 11/7) comparou ex-presidente Collor com Bolsonaro. O colunista deveria patentear o imenso furor cívico que carrega no coração. Ascânio tem o direito de bajular FHC. Contudo, deve ser mais respeitoso e isento com outros ex-presidentes.
Ex-presidente farsante
FHC, o sangue ruim octogenário é irrecuperável. Continua o rei do lero-lero e da conversa fiada. O sábio de proveta não sabe perder. Vai chegar aos 100 anos sem aceitar a vitória de Bolsonaro. Em eleições limpas e democráticas. Esculachou Bolsonaro em Paris. “É de extrema direita e já afeta a imagem do país”. Papel feio. Marca dos ressentidos. Papelão ridículo e leviano. Agora, em longa e cansativa entrevista ao Correio Braziliense (01-7) FH insiste em fazer pouco caso da gestão Bolsonaro. Patético, tripudia inclusive no significado da sigla do partido de Bolsonaro. Faz tempo que FHC não é levado a sério por ninguém. Fala pelos cotovelos. Sempre fantasiado de supremo dono da verdade. Melancólico ocaso de um farsante ex-presidente da República.