José Maurício de Barcellos

Remember 1964

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E aí me surgem uns mequetrefes de medíocre trajetória na aba da “esquerda delinquente” – surgem, mas não me assombram – para dizerem publicamente que o governo Bolsonaro não está fazendo nada; não tem programa; não tem equipe, que é apenas uma “gestão temerária” e que no campo da Política Externa, sob a condução do Chanceler Ernesto Araújo, tem causado perplexidade em toda a comunidade internacional e repúdio no meio diplomático.

Foi justo isto que, em recente entrevista vociferou o “Moleque Amorim” o tal que, segundo a crônica dos últimos segundos do “Ogro Duplamente Condenado” na Presidência, ainda implorava impertinentemente pela concessão de mais uma indecente vantagem do seu interesse e mais uma derradeira nomeação a ponto de irritar o bruto que, com seu linguajar vulgar e chulo, advertiu desabridamente o assecla, diante de toda gente que se aglomerava na frente de sua mesa: “Chega Amorim, vai tomar no seu….”.

São cenas grotescas como aquela que o “Brasil do Bem” viu protagonizada, enquanto teve na Presidência da República um rastaquera desclassificado e em sua Chancelaria um comunista vendido, covarde e dissimulado, com o qual a “Anta Guerrilheira” se vingou das Forças Armadas – que a prenderam no passado como terrorista assassina – nomeando-o Ministro da Defesa do Brasil. Pior do que ele no Ministério da Defesa só foi seu sucessor, o comunista-ladrão Jaques Wagner, comprado pela Odebrecht por 15 relógios de luxo, apreendidos na Operação Lava Jato.

Este é o tipo de gente com a qual estamos lidando e que está por de trás desta luta, sem trégua, que a meu sentir vai recrudescer mais ainda. O desânimo não ajuda e o argumento no sentido de que o Governo do Mito é tão ruim como os outros que o antecederam é no mínimo injusto e, se não for fruto de burrice mesmo ou de cegueira ideológica, aí decorre da vontade de capitular antes da hora. O Brasil não merece isto do cidadão honrado.

Nem se diga que estou falando de gente desinfluente ou de “cartas fora do baralho”. Não se trata disso. Aquela gente não desiste jamais, tem o DNA do vampiro e enquanto houver possibilidade de sangrar o erário, todos se escondem, transmudam-se, transformam-se, mas voltam para sugar mais uma gota qualquer de sangue.

Vejam o caso dos tucanos. Não se ouvia falar mais de Alkmin, que queria ser Presidente da República. O tal do “picolé de chuchu” estava lá quietinho, certamente que vivendo melhor do que qualquer pobre trabalhador honesto, gozando impune da grana que roubou despudoradamente, até a que a “Nova Polícia Federal” o denunciou, pelos crimes de lavagem de dinheiro recebido da Odebrecht, caixa 2 e corrupção. Embora processado vai continuar bem de vida, seguindo as orientações do cacique FHC, tentando destruir a “Nova Ordem”.

Esta semana foi a vez de outro da mesma trupe dos contras, o tal de José Serra, que igualmente queria ser Presidente do Brasil, mesmo com aquela cara de fimose e tudo o mais. Tal como o outro companheiro emplumado, depois de ser Ministro da Saúde do proxeneta do comunismo internacional no Brasil, FHC, e de Ministro das Relações Exteriores do “Corrupto dos Porões do Jaburu”, Michel Temer, escondidinho se achava no Senado vivendo a tripa forra e usufruindo de seu código de vantagens, quando na última terça-feira (21.07), a Polícia Federal o pegou, juntamente com o empresário José Serpieri Júnior (preso no ato), criador da maior Operadora (ou será arapuca?) de Planos de Saúde do País, a tal da Qualicorp, tudo por conta da operação “Paralelo 23”, que investiga suposto caixa 2 na campanha eleitoral do senador, de 2014.

De imediato o ex-empregadinho do bandidaço Zé Dirceu, Dias Toffoli, estendeu sua capa de “Mandarim Solta Bandido” sobre o corrupto da vez e impediu que o gabinete do senador acusado fosse alvo de busca e apreensão, tudo a pedido do medíocre Presidente do Senado, Alcolumbre e sob os aplausos do Presidente da Câmara Alta, Rodrigo-Nhonho-Botafogo-Jatinho-Maia, que entendem que gabinete de senador, ainda que seja esconderijo de meliante é inexpugnável como inviolável é o sigilo do criminoso Adélio Bispo que atentou contra a vida do Capitão, pois afinal vale tudo para derrubar o Presidente eleito por quase 60 milhões de brasileiros.

É inadmissível que tudo isto continue acontecendo. Concordo inteiramente com o destemido filósofo Olavo de Carvalho quando, reafirmando a popularidade e o apoio dele a Jair Bolsonaro, acredita que o Presidente pode até perder o governo caso não reaja às investidas da esquerda nacional. No início desta semana, pela undécima vez, Olavo criticou o presidente Bolsonaro por sua fraca oposição ao movimento comunista brasileiro. Em sua página de Facebook, para deixar clara sua insatisfação com o modo como Bolsonaro encara a agenda ideológica dos vermelhos, sublinhou uma verdade inconteste nos dias de agora. Vamos a ela.

Olavo disse que, por conta das fantásticas realizações do governo atual, nas áreas social, de infraestrutura e econômica, “Nunca haverá um presidente mais popular do que ele”. Entretanto afirmou que apesar da aprovação popular e dos benefícios de seu governo, Bolsonaro pode acabar simplesmente perdendo a guerra política e devolvendo o poder à esquerda, o que já aconteceu outrora após a reabertura do período militar. No caso presente, depois de anos de destruição e roubo, comunistas e esquerdistas em geral receberiam um país em condições melhores do que deixaram ou como enfatizou, “um país mais arrumadinho”.

Auguro que a desgraça ocorrida com os governos militares não se repita. Tudo de mal que aconteceu com os governos pós a Revolução de 1964 – e que pouca gente quer admitir – adveio da nociva aproximação dos milicos com a abjeta e execrável classe política. A corja de sempre – tanto da direita corrupta em primeiro lugar como depois da vermelhada em geral – foi solertemente envolvendo as Forças Armadas e principalmente seus lideres e comandantes, de tal forma que somente não chegou ao ponto de destruir a instituição, porém a desmoralizou tanto e tanto que o povo iludido terminou por não conseguir mais separar o joio do trigo, deixando-se conduzir pelas quadrilhas de Sarney a Temer durante três décadas.

Dessa maneira, a única instituição garantidora da verdadeira democracia na história do Brasil (as Forças Armadas) foi transfigurada aos olhos de nossa gente como sendo seu terrível carrasco opressor, bem como, também, a causa de sua ruina, enquanto a bandidagem política e os chupins da máquina governamental a vilipendiava e a roubava dia e noite, sem parar. Esta cruel infâmia doeu tanto nos militares que gerações deles trancaram-se em si mesmos, traídos e sofridos, até o advento do caos e da maior roubalheira, jamais vista na história contemporânea que acabou por trazer o povo de volta à realidade e com ela o “Mito Bolsonaro”.

Não é possível que aquele caminho, que aquela estrada de sofrimento e de dor terá que ser percorrida novamente. Acho que agora nossa gente vai preferir a guerra, vai desejar morrer lutando, ao invés de aceitar, covarde e pacificamente, que a bandeira vermelha dos “Malditos da Pátria” lhe sirva de mortalha.

Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. E-mail: bppconsultores@uol.com.br).

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