José Maurício de Barcellos

Perseverar é preciso

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A verdadeira Nação Brasileira foi às ruas, em todo Brasil, no sábado 1º de maio vestida de verde e amarelo. Posto que as manifestações decorressem efetivamente da vontade espontânea do povão, sem a perniciosa ingerência da mídia tradicional, bem como das sociedades de criminosos travestidas de partidos políticos e a par da vontade do establishment venal e corrupto, é natural que não tenha havido um “controle oficial”, através do qual fosse possível aferir com segurança o seu número total de participantes.

De algumas fontes e da parte do grande jornalista Alexandre Garcia ouvir falar em cerca de 25 milhões de patriotas que acorreram aos locais agendados nas capitais dos Estados e nas inúmeras cidades do interior, em contrapartida aos protestos anteriores, cujos números de participantes não ultrapassaram a casa de 1,5 milhões de pessoas.

Se compararmos o movimento atual com outros que tiveram igual relevância e do quais decorreram importantes consequências para nossa sociedade como, por exemplo, os Comícios das “Diretas Já” de 1984 e, mais recentemente, as manifestações contra o governo ruinoso da “Anta Guerrilheira”, em março de 2016 – o primeiro que após 20 anos de governos sérios e competentes reinstalou a abjeta classe política no poder e o segundo (como uma inexorável consequência daquela insanidade) que marcou o início da retomada do poder constituído pelos homens de honra desta Terra de Santa Cruz – vamos concluir forçosamente que entidade alguma bem como qualquer instituição organizada ou mesmo a ousadia dos poderosos jamais terão a força que emana da vontade e do coração de nossa gente para alcançar igual façanha.

A imprensa tradicional dos Barões das Comunicações tentou ignorar ou desqualificar as manifestações, porém, tal como nas eleições de 2018, mais uma vez se viu surpreendida com o descomunal e o incontrolável alcance das mídias sociais. As consequências políticas e sociais deste “Ato do Primeiro de Maio de 2021” serão enormes e agora ou adiante vão deflagrar ações avassaladoras, como avassaladora é a força de um povo que, em dado momento de sua história, se rebela.

No território livre da rede mundial dos computadores assisti ao vídeo do Presidente Bolsonaro acompanhado do Ministro Chefe do GSI, general Augusto Heleno, sobrevoando a incrível manifestação que ocupou totalmente o centro da Capital Federal e vi um pôster – que a meu sentir vale mais do que mil discursos – com meia dúzia de fotos das principais capitais do Brasil tomadas de bandeiras nacionais e por uma eufórica multidão que as sacudia em todas as direções, com a seguinte legenda: “STF e Congresso Nos Respeitem”. Foi de arrepiar como arrepiante foi ouvir cada um dos manifestantes de per si, pela primeira vez em nossa história, gritar a pleno pulmões: “Presidente Bolsonaro eu o autorizo”! Todas essas imagens correram pelo Brasil e pelo mundo inteiro, mas os vassalos dos “Ladrões Marinhos” ainda as não viram.

Agora pense comigo, meu caro leitor. Imagine se esse momento especial de nossa trajetória, se esses atos autênticos, independentes e de certa maneira até aterrorizantes, se destinassem a apoiar qualquer liderança da esquerda imunda ou mesmo que viessem para dar incondicional respaldo a um patife da estirpe de um FHC, de um Lula, de uma Dilma, de um Boulos ou de um Ciro? Certamente que hoje a militância encarnada, aliada aos poderosos chupins do erário, à igreja vermelha e contando com a intervenção das hordas de mercenários Cubanos ou da Venezuela, já teriam pavimentada a estrada para entregar o Brasil ao social-comunismo.

Com a prerrogativa de quem é o dono absoluto de todo poder, o povo representado por milhões de almas, autorizou o Presidente eleito a adotar qualquer medida que ele julgue cabível e necessária para restituir a liberdade surrupiada da nossa gente trabalhadora; para impedir que o STF continue a nos fazer de lacaios e ou prisioneiros de sua ideologia assassina; para evitar que permaneçamos reféns do lado podre do Congresso Nacional e, sobretudo, para exigir que retornem ao xilindró os ladrões do erário que a Suprema Corte libertou.

Convicto de todo seu poder e de seu prestígio popular o que fez e também o que o Capitão anunciou em um evento oficial? Justo quem a esquerda delinquente chama de fascista, em resposta à voz das ruas, disse que não ficará um dia longe do povão para respirar de perto suas agruras e dificuldades. Falou que vai defender até a morte seu mandato e tudo nos exatos limites impostos pela Constituição que jurou defender. Proclamou, ao vivo e em cores, que nenhum dos direitos ou garantias do cidadão será subtraído ou permanecerá sendo violado, nem que para tanto tenha que invocar as forças do povo e o das armas. Ao menos poderia ter corrigido a atuação dos demais poderes com base na lei e para restaurar a ordem, já que golpeado tem sido, mormente pelo Judiciário, mas não o fez reafirmando assim seu espírito democrático.

O lamentável é que essa oposição destrutiva, posto que saiba que não tem a menor chance de derrubar o atual governo, então se contenta em mordiscar seus calcanhares na vã tentativa de empanar o brilho de sua atuação ou de desmerecer seu esforço. Por último agora, ainda conseguiu montar um circo que chama de “CPI da Covid”, dirigida pelos dois dos mais antigos e conhecidos crápulas do parlamento, Aziz e Renan. Me nego a ecoar qualquer coisa em relação a esta pantomima de desclassificados. Somente auguro que aquela corja seja julgada e presa.

Para continuar, vou falar de algo útil para o Brasil. Vou dizer que este governo, inobstante à canalhada carmim, segue trabalhando. Isto é o que me encanta e é também nisto vejo a marca característica do Capitão que, durante 30 anos de parlamento, conseguiu ir em frente, produzir e concorrer para derrota dos vendilhões da Pátria, dando de mão espalmada nas tristes reputações das Hoffmanns, das Rosários, das Feghalis, das Kokays, dos Jean Willis, dos Paulo Pinheiros, dos Zé Guimarães, dos Renans, dos Barbalhos, dos Jucás, e de outras excrescências semelhantes.

Com o propósito de extinguir as regalias e os inúmeros feudos da caterva que nos explorou até 2018, o governo vai logrando pôr fim a um dos mais rentáveis cartéis, controlado pela máfia da distribuição do etanol para os postos de combustível, conseguindo aprovar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (5), a permissão para a venda direta de etanol dos produtores para postos de combustível. A venda direta dispensa o papel das distribuidoras de combustíveis, que atuam como meras “atravessadoras” no mercado. Como se sabe, não produzem coisa alguma, mas os governos vermelhos lhes deram o privilégio da obrigação de os fabricantes entregarem seus produtos para que eles – os intermediários – forneçam aos postos, em flagrante violação aos princípios constitucionais da livre iniciativa e livre concorrência. Com a venda direta “haverá celeridade, desburocratização do processo e, mais do que isso, tendência à redução no preço final do álcool” e assim vamos progredindo.

Por falar em progredir, ouvi do Ministro Paulo Guedes nesta semana (quarta-feira 4) que o fortíssimo superávit comercial (exportações maiores que importações) deve ajudar a baixar a cotação do dólar no país. Guedes disse que a equipe econômica espera um saldo positivo recorde US$ 89,4 bilhões na balança comercial em 2021. “Acho que o dólar vai cair mais para frente”, projetou.

Paulo Guedes, que participou de audiência pública conjunta das comissões da Câmara dos Deputados explicou que o governo alterou o mix de juros altos com dólar baixo. “Dissemos que iríamos mudar e os juros realmente chegaram a 2% ao ano, e o câmbio ficou mais alto um pouco. O câmbio brasileiro estava fora do lugar de equilíbrio, que é mais alto. Não é tão alto como está agora, mas todas essas incertezas, doenças, perspectiva de recessão, dúvidas sobre reformas, boatos de que toda hora o ministro pode cair” e que, segundo o próprio Ministro prejudicaram e muito”.

O ministro alegou que o Brasil ficou mais rico com a alta dos preços das commodities no mercado internacional, mas disse que essa riqueza precisa ser repartida com os mais pobres. Segundo ele, a competição no mercado de gás natural deve baratear o custo do combustível. “Espero que dentro de um ano, um ano e meio, o preço do gás natural possa cair 40%”, completou.

Ainda quanto ao sucesso alcançado com nossa balança de pagamento ouvi que, para este ano, a projeção é de que o saldo positivo supere o do ano anterior (2020), como falou o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz. “A expectativa é um saldo comercial estimado ao fim de 2021 da ordem de US$ 53 bilhões, 3,9% maior que o saldo observado em 2020, reafirmando que a estimativa é no sentido de que o ano encerre com alta de 5,3% nas exportações, 5,8% nas importações e de 5,5% na corrente de comércio”. “No acumulado de janeiro a abril de 2021, em comparação a igual período de 2020, o superávit é de US$ 18,26 bilhões, com crescimento de 106,4%. A corrente de comércio atinge US$ 146 bilhões, registrando alta de 20,7%. As exportações cresceram 26,6% e somaram US$ 82,13 bilhões, enquanto as importações subiram 14% e totalizaram US$ 63,87 bilhões”.

Diante disso, analise-se a situação. Qual o País que debaixo das loucuras intervencionistas de sua tresloucada Corte Suprema e atacado de soslaio pelos flancos em todos os seguimentos econômicos de sua sociedade por um Parlamento dominado por uma quadrilha de assaltantes do erário público, consegue, ainda, em tempos da maior calamidade que se abateu sobre o planeta desde a Segunda Grande Guerra, manter seu Produto Interno Bruto-PIB como um dos menos aviltados do mundo e um sucesso econômico sem precedentes que, no entender de alguns organismos internacionais, servirá como modelo de recuperação para muitas nações do mundo. A OCDE solicitou que o Brasil fosse o líder do grupo que trata das medidas de recuperação no combate ao coronavírus e no pós-coronavírus, posto que esteja usando o nosso País como exemplo.

Apesar da cantilena perversa, pregada pelos Malditos da Pátria e divulgada pelos “jornazistas da impostura”, no sentido do “fique em casa porque aqueles que conseguirem sobreviver vão ser salvos por uma bolsa esmola qualquer”, o campo não parou; o comércio socorrido a tempo não se extinguiu completamente; o setor de serviços resistiu; a indústria não fechou; os investidores nacionais e os estrangeiros surpreenderam todas as expectativas do mercado em termos de confiança no País; sem falar que DEUS é brasileiro e que a indigência alimentar dos países mais populosos do mundo fez e fará a diferença a nosso favor.

Além de tudo o mais, à vista das últimas manifestações façamos justiça: a tenaz perseverança dos patriotas, que nunca desertam e que nunca se rendem, sempre foi a maior força deste “Gigante das Américas”. Vamos à frente Senhor Capitão, tá okey?

Jose Mauricio de Barcellos ex-Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. E-mail: bppconsultores@uol.com.br.

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