O Bezerro de Ouro
Interessante que haja uma corrida rumo à Israel de novos chefes da República. Witzel, próximo governador do Rio, quer fazer uma compra milionária de Drones para vigiar e assassinar. Certamente a compra será feita nos parâmetros legais, até porquê trata-se de um juiz e a imprensa certamente acompanhará. Todo cuidado é pouco porque o governo de Bibi Netanyahu, apoiado pela ultra direita de Israel, é considerado lá o mais corrupto governo já havido na velha Jerusalém, desde o governo do Rei Salomão.
O Presidente eleito se diz entusiasta das técnicas de irrigação que poderiam ser a salvação do Nordeste. Mas em Israel não há nada parecido com a transposição do Rio São Francisco, até porque o seu território equivale ao do DF. Seria então por motivos religiosos? Mas como explicar aos cristãos Urbis et Orbis que o cenáculo onde Jesus de Nazaré fez a sua última ceia foi “desapropriado” da custódia cristã e entregue à custódia israelita por estar no mesmo edifício onde se encontra o túmulo de David , em subsolo com entrada totalmente separada?
Como explicar a aversão à Palestina e árabes se grande e representativa parte desses nacionais da Palestina são fervorosos cristãos residentes em Jerusalém e nas vizinhas Belém, Jericó e Ramallah, capital oficial da Autoridade Palestina, com íntimas relações com as autoridades judaicas de Tel Aviv? É tradição em Jerusalém que a abertura e fechamento da porta da Igreja do Santo Sepulcro, onde está o túmulo original de Jesus, sejam responsabilidade de uma família árabe.
Será que os assessores do novo Presidente não o assessoram? Como explicar que o novo governo brasileiro vai dar preferência a um governo que é rechaçado por quase metade da população de Israel por continuadas denúncias de corrupção, que apontam para um gangsterismo parecido com o que acaba de derrubar em seu próprio Brasil? Há algo a mais no ar do que simples aviões de carreira.
Por que designar um chanceler que parece ainda verde para o cargo? Para administrar a soberania, integridade e relações universais do Brasil ou para seguir ordens dos “amigos” de Netanyahu e de Trump?
São perguntas que não querem calar porque a sensação é a de que estamos sendo vigiados por esquadrilhas de Drones e exércitos cibernéticos, que certamente não são brasileiros. Todo cuidado é pouco. Não custa indagar. E esperar uma resposta.