José Maurício de Barcellos

Outro Brasil

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A rede mundial de computadores nos dá conta de que o indiciado por dezessete vezes e réu em um processo crime, perante o STF, o mesmo crápula que a Corte aguarda para ver prescritos seus crimes, o senador “Renan Canalheiros”, agora quer ser o Relator de uma CPI do Senado Federal com a real intenção de inocentar o filho ladrão dos cofres públicos, bem com outros governadores e prefeitos que desviaram bilhões enviados pelo governo da União para custear o combate à pandemia do vírus chinês. Valha-me Deus!

Também pela rede social, o destemido e independente jornalista Rodrigo Constantino, através de mensagem recente em seu twiter, questiona o que transcrevo em relação ao Mandarim “Boca de Veludo” – assecla da “Anta Guerrilheira” no Supremo Tribunal Federal: “O Supremo Pavão Ativista está aqui nos States? Curtindo praia em Key Biscane? Jantando no restaurante do “Oceana”, um condomínio de luxo? Com qual visto ele entrou no país se a fronteira está fechada para quem não tem green card?

Respondendo então à tal postagem, uma seguidora do bravo profissional da imprensa livre disse que, pesquisando, descobriu que o gajo é proprietário de uma mansão em Key Biscaine-USA no valor de 6 milhões de dólares e ainda que sua mulher, usando o nome de solteira tem uma offshore neste mesmo endereço e a filha um grande escritório de advocacia em Brasília-DF. Daí pergunta assim, na bucha: “[…] o que o Barroso está fazendo nos EUA em plena pandemia”? “Qual o interesse”? “Seria algo nada republicano”? “Teria a ver com urnas eletrônicas”? “Votos fraudáveis”? “Será”?

Avaliem os caros leitores. O tal servidor público de má fama e por quem a sociedade sente um profundo desprezo é justo aquele que, vendido à sua ideologia perversa e assassina, recentemente liderou uma manobra dos Contras com o propósito de atrapalhar o progresso do País, forçando a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado Federal para fustigar o Presidente da República. Quando o Capitão por conta disto o chamou de covarde e sem moral, enfiou o rabo entre as pernas e levando a reprimenda para casa, naquela noite se fechou em copas e sabe-se mais com o que se consolou.

É este campo minado que os patriotas do Planalto têm que atravessar diuturnamente e, inobstante, Bolsonaro e sua gente vão avançando. O mais curioso disto tudo é que ainda surgem uns doentes para defender esse tipo de gente somente porque babam de ódio contra um brasileiro que, todo santo dia, esfrega em seus frontispícios o quanto foram tolos ou insensatos ao trair sua Pátria, votando ou incensando as quadrilhas de Sarney a Temer. De fato, isto deve doer muito.

Não quero mais falar daquele tipo de gente. A rigor gastar tempo com esses maus cidadãos é igual a lidar com “relógio que atrasa; não adianta”. Vamos falar do Brasil que importa. Vamos falar do Brasil de Paulo Guedes, de Tarcísio de Freitas, de Tereza Cristina, de Ricardo Salles, de Marcos Pontes, de Damares Alves, de Augusto Heleno, de Braga Netto, de Bento Albuquerque, só para citar os mais atacados pela nociva extrema imprensa. Lamento que aqui não possa ressaltar a patriótica atuação de cada um desses colaboradores do Capitão. Escolho então Guedes da economia e Tereza Cristina da agricultura, como referências.

O plano da “esquerdalha” no sentido de se valer da pandemia para quebrar o País rolou por água abaixo. Com o STF aliado aos governadores e milhares de prefeitos, os poderosos de sempre paralisaram a Nação aterrorizando sua população, quebraram as empresas, fecharam o comércio e muitas indústrias e mais não fizeram porque Bolsonaro lhes colocou a nu perante o povo rebelado. A expectativa da caterva era que a debacle do Produto Interno Bruto do Brasil derrubaria o Presidente eleito. Lascaram-se.

Com a ação competente do mago das finanças Paulo Guedes, o Brasil teve o 21º melhor desempenho econômico em 2020 entre 50 países analisados por uma das melhores agências classificadoras de risco no Brasil. Diante de uma das maiores desgraças do planeta nosso PIB – que os Contras auguravam uma queda da ordem de mais de 10% – apenas caiu 4,1%. A queda foi menor do que a de outros países emergentes, como México (-8,3%), Índia (-6,8%) e Colômbia (-6,8%). Também tivemos um desempenho bem melhor do que muitos países do chamado 1º mundo, tais como; Japão (-4,8%), Alemanha (-5,3%), Canada (-5,3%), França (-8,2%), Itália (-8,8%), Reino Unido (-9,9%) e Espanha (-11%).

Depois da desgraceira petista e da incrível recessão “dilmista” o Brasil vinha se recuperando, mas a pandemia de covid-19 restringiu o fluxo de pessoas, comércio e serviços, derrubando novamente a atividade econômica do país. Os programas implantados, no peito e na raça, pela área econômica de Guedes evitaram que o País voltasse ao caos em que se encontrava em 2017. O auxílio emergencial criado pelo governo federal e aprovado pelo Congresso Nacional, no valor de R$ 600 (pelos primeiros meses), ajudou a diminuir os impactos da crise sanitária.

O ponto médio das projeções coletadas pelo Banco Central (BC), no Relatório Focus, sinaliza para um crescimento econômico de 3,22% em 2021. No melhor momento, em fevereiro deste ano, a perspectiva era de alta de 3,5%. O governo, por outro lado, vê razões para otimismo e o Ministério da Economia, no mês passado, divulgou nota que li em algum canto, afirmando que, “do ponto de vista econômico a crise atual apresenta melhores condições de retomada do que crises passadas”.

E a luta não cessa. Segundo informa a Agência Brasil, o governo pretende destinar até 15 bilhões para as pequenas e micros empresas e somente está dependendo da aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, já pautada na Câmara. Desta verba serão destinados 10 bilhões para o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda (Bem) – que complementa os salários dos empregados que tiveram suas jornadas reduzidas ou suspensas em função da pandemia – e os 5 bilhões restantes irão para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Tais medidas de amparo aos negócios de menor porte têm sido reivindicadas pelos setores mais atingidos pela segunda onda da maldita pandemia, aí incluídos os bares e restaurantes que têm 91% do segmento sem conseguir pagar integralmente as folhas salariais de abril deste ano.

Para fazer frente a tais dispêndios, o Brasil está se endividando e tem um limite para seu endividamento, como não se cansa de falar o Presidente. Todavia, o Brasil que trabalha e que produz, o país da Ministra Tereza Cristina está aí para nos trazer esperança. Do campo vem nossa redenção, o quê deixa louca a vermelhada.

Pesquisando nas revistas especializadas encontrei que o Brasil já exportou 10,61 milhões de toneladas de soja no acumulado de abril até a terceira semana. A média diária de exportação de soja do Brasil alcançou 965,1 mil toneladas até a terceira semana de abril, ante o ritmo de embarques de 742,7 mil ao dia registrado no mesmo mês de 2020, mostraram dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) divulgados em 19 de abril próximo passado. Até a semana passada, o maior produtor e exportador global da oleaginosa já embarcavam 964 mil toneladas ao dia, conforme dados do governo.

O avanço ocorre em momento em que os principais Estados produtores já encerraram a colheita da safra 2020/21, o que eleva a oferta do grão disponível para embarque. Há também que se levar em conta a firme demanda no mercado externo e câmbio favorávelCom isso, como antes ressaltado, o Brasil já exportou 10,61 milhões de toneladas de soja no acumulado de abril até a terceira semana, ante o total de 14,85 milhões de toneladas enviado ao exterior no mesmo mês de 2020. Igualmente merecem destaques a média de embarques de açúcar que chegou a 122 mil toneladas ao dia, ante 75,7 mil toneladas diárias em abril do ano passado, segundo a Secex. No algodão, a média diária mais que dobrou ao passar de 4,5 mil toneladas em abril de 2020 para os atuais 9,46 mil (Reuters, 19/4/21).

Agora que Bolsonaro, amparado pelas ruas e pelas tropas, está pronto para emparedar o lado negro do STF e do Congresso, como diria Ruy, “dentro nas” quatro linhas da Constituição de que tanto fala o Capitão, penso que a “ratalhada” de toga e de terno e gravata vai pensar duas vezes antes de tentar sair de suas tocas. Isto é bom. O outro Brasil, qual seja, o País dos Guedes e das Cristinas avança.

Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado.

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