Ipojuca Pontes

O Titã Bolsonaro

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“Água mole em pedra dura tanto bate até que fura” é, sem tirar nem pôr,  o preceito adotado pela  horda vermelha na vã tentativa de abater o presidente eleito (pelo povo) Jair Bolsonaro. O ditado, ainda que duvidoso,  vem sendo seguido literalmente pela velha mídia – em especial, rádio, jornal e TV –  empenhada na pauta diuturna de ressuscitar de forma sub-reptícia a figura de Lula da Selva, reconhecida por muitos como o larápio mor de um partido que saqueou o País por quase 20 anos.

(De fato, o deliberado  propósito de jorrar “água mole” para furar a pedra dura foi posto em prática antes mesmo das últimas eleições presidenciais, quando um sequaz do PSOL, Adélio Bispo, tentou  perfurar os intestinos do candidato Jair Bolsonaro  num ato criminoso  cuidadosamente planejado (que, convém lembrar ainda uma vez, só por milagre terminou falhando.

Redivivo, Jair Messias Bolsonaro não apenas foi eleito (mesmo com votos sabidamente afanados), como procurou cumprir a agenda conservadora – razão pela qual foi levado ao Palácio do Planalto. Uma agenda naturalmente  voltada para a restauração moral, política, econômica e social do País –  uma agenda, diga-se, para combater a ação nefasta de partidos e grupos ditos de esquerda que se apossaram do poder desde a queda de Collor de Mello – ou, dizendo com propriedade, a partir da assunção ao Planalto do despreparado (e anedótico) Itamar Cautiero Franco.

Muito bem. Vamos ao que interessa. Pergunta-se: qual tem sido a substância básica injetada na “água mole” utilizada pelas esquerdas de todos os matizes para furar e abater  o firme Bolsonaro desde que ele assumiu o poder? Qual o componente  concreto para perfurar o intimorato mandatário aclamado nas urnas pela maioria soberana do povo brasileiro?

Resposta imediata: a mentira. Sim, a mentira deslavada, cínica e obtusa, a cada dia mais feroz. Dizia Joseph Goebbels, o aleijado  ministro da Propaganda nazista, que “Uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade”. Touché. Mas se o Goebbels vivesse nos dias que correm, diria que, com o poder de reprodução da mídia eletrônica, a mentira  difundida milhões de vezes, sem limite de tempo ou espaço, ganharia – como efetivamente ganhou – a onipotência de um imperativo categórico.

No caso especifico de Jair Bolsonaro, a ordem é abatê-lo sem dó nem piedade pela mentira em massa. Neste particular, a mídia amestrada adota “métodos científicos”, alguns desenvolvidos e testados em “laboratórios” de universidades públicas, ironicamente financiados a peso de ouro pelo próprio governo federal.

E qual é a prática do sinistro método? Primeiro, divulgar a desinformação (ou a contra-informação) de modo claro, direto, sem arrodeios. Numa segunda fase, vasilinosa, a mentira vem mesclada com detalhes e nuances aparentemente verdadeiros. De um modo ou de outro, a notícia mentirosa é, em geral, alicerçada pela “fake interpretation”, o comentário distorcido que torna a emenda pior que o soneto.

Vejamos, como exemplo, um caso recente: após ser estabelecida a exigência (universal) de se pedir, ao lado do atestado de óbito, documentos de identidade e carteira do SUS, etc do paciente morto pelo Covid, o Ministério da Saúde viu desabar o número das vítimas do vírus oriundo da Wuhan de 1.021 para 281 mortos. Em entrevista, uma jornalista amestrada plantou que a exigência de pedir documentos estaria maquiando os números reais das vítimas da peste  – ao que o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sereno, na ponta da língua, replicou:

– Não sou maquiador, sou médico. Meu papel no ministério é salvar vidas e adotar critérios e números  transparentes.

– Outro caso de pura falsificação dos fatos foi divulgado por jornal das organizações Globolixo, que publicou foto de uma mulher sendo levada no colo, com a legenda: “Idosa desmaia na fila da vacina”.

O fato concreto é que o jornal Extra mentiu descaradamente: o genro da idosa, D. Marisa, em depoimento ao vivo, disse que a sogra estava sendo  levada no colo por ele porque ela tinha sido operada do quadril.

– Foi uma covardia o que o jornal fez – disse o genro, aterrorizado, sem saber que, na velha mídia, se a versão não bate com os fatos, pior para os fatos!

(Recentemente, a TV Portuguesa veiculou matéria sobre o Covid no  Brasil e anotou que o  número de mortos divulgados pela imprensa  eram alarmistas, pois aqui o que se computava como mortos pelo vírus de Wuhan eram o mais das vezes pacientes vítimas de câncer, problemas renais, infarto e pneumonia).

É preciso lembrar que a velha mídia amestrada está morrendo em todo mundo. Ela mente demais, sem ligar para a realidade dos fatos, obcecada em manipulá-los ideologicamente. De há muito deixou de noticiar. Quer mudar a realidade, para pior. Seus principais condutores, na trincheira da desinformação, mentem  enquanto respiram. Daí, a perda da credibilidade junto aos leitores, ou seja, a  falência.

Vamos aos fatos: a Folha de S. Paulo, outrora  orgulho da velha mídia, que já imprimiu 1,5 milhão de jornais e empregou 450 jornalistas, hoje mantém em torno de 100 repórteres e redatores e a circulação de 70 mil exemplares, muitos dos quais boiando  nas bancas. Seus débitos junto a credores diversos se aproximam da casa de meio bilhão de reais. Ou seja, a Folha está na UTI.

O Globo, conhecido também como GloboLixo, tem tiragem de cerca de 80 mil exemplares, metade  dos quais são refugados nas bancas. Muitos dos seus repórteres e redatores foram demitidos e as suas principais “estrelas” (sem público) tiveram espaços e salários proporcionalmente reduzidos. No capítulo entrega à domicílio, a queda do número de assinantes foi brutal. O Caderno Classificados perdeu o grosso dos anúncios e circula em média com magras duas páginas.

Por sua vez, na TV Globo (que na Era Lula/Dilma faturava dos cofres públicos R$ 1,1 bilhão por ano) a queda foi colossal. A audiência caiu verticalmente, centenas de técnicos, redatores e atores famosos e não famosos foram postos no olha da rua, novelas foram interrompidas, programas arquivados, shows e projetos adiados. O Jornal Nacional, apelidado e reconhecido como Jornal Obituário, perdeu grande parte dos anunciantes e a duração do noticioso caiu de 45 minutos para menos de meia hora.

A hoje Vênus de Latão deve assombrosamente, numa escala de bilhões. Só em títulos bancários nacionais e internacionais,  a Globo deve R$ 3,6 bilhões. Também deve a Fifa (em dólares), a Conmebol, a Federação Carioca de Futebol e tem débitos milionários com o ICMS,  INSS, IR etc. Em 2020, perdeu 78% da sua arrecadação. Sim, adeus tempos dourados do papai Lula!

Na crise medonha, que envolve contenção de despesas e pendengas jurídicas, a Globo perdeu os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2022, a Fórmula 1, o Carnaval, a Copa Brasil e outras competições que lhe rendia rios de dinheiro. Os créditos anuais de R$ 1,1 bilhão que a ex-Venus Platinada recebia da dupla lula/Dilma, viram-se reduzidos no governo Bolsonaro a casa dos 150 milhões de reais.

Globo à parte, pode-se considerar que a falência da velha mídia amestrada não se dá apenas pela crise financeira provocada pela  queda da arrecadação, da audiência ou da falta de leitores. Ou ainda da peste virótica repassada por Wuhan. Deve-se atribuí-la, sobretudo, a má qualidade do seu jornalismo, que fez da informação facciosa um instrumento de grupos  radicais sequiosos da tomada do poder para usufruto e aparelhamento do Estado, fenômeno bem analisado no Brasil por Raymundo Faoro no seu antológico  “Os Donos do Poder”.

De minha parte, entendo que o surgimento da nova mídia digital, que procura informar e interpretar as distintas faces da realidade dos fatos, acabou por limitar a velha mídia amestrada ao universo manipulador de quem os paga e da própria militância radical.

No frigir dos ovos, a nova mídia – veiculada em centenas de sites, blogs, canais e redes sociais  conduzidas por jornalistas, comentaristas e youtubers qualificados – não só abalou  os alicerces do jornalismo ativista, reduzido à mentira orquestrada, como permitiu a população livrar-se do pensamento único monopolizado pelas esquerdas, bem como a ter livre acesso ao informe genuíno e ao direito de compartilhar o contradito.

No olho do furacão revolucionário, Bolsonaro luta com brio, coragem e renitência na tentativa de descontaminar o País da  degradação vermelha. Tal como Prometeu, o titã que roubou o fogo dos deuses  para compartilhá-lo com a humanidade, o nosso Titã se empenha em cumprir o papel de presidente eleito para devolver ao povo a chama da própria humanidade sufocada por anos de mentiras, malícia, ladroagem e sistemática manipulação demagógica.

Que Deus o preserve  assim!

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