Vicente Limongi Netto

O sacripanta

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Em artigo chinfrim(Correio Braziliense-14/9) Paulo Betti desfilou um rosário de soçobras cinematográficas. O início do bolorento texto expõe açodada torpeza e recalque do conhecido ator, diretor, produtor e autor. Collor não “acabou” com o cinema brasileiro. Apenas liquidou com as mamatas de produtores e cineastas, como Betti, que faziam da Embrafilme um antro de patrulheiros, aproveitadores, negocistas e sanguessugas. Betti esquece, por má-fé ou intolerância, que é do governo Collor a lei Rouanet, que oferece caminhos e oportunidades para artistas legítimos. Também omite que Collor tirou o Brasil das amarras do atraso. Deixou leis que engrandecem o país e valoriza o cidadão, como o Código de Defesa do Consumidor e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Em outro trecho do medonho e confuso texto, o pretensioso Betti ironiza o Exército e a Marinha. Seguramente desapontado porque graças as Forças Armadas, o Brasil não acabou transformando-se em país comunista.  As piruetas verbais de Paulo Betti merecem ser comemoradas nos botecos dos sarcasmos dos canastrões, sacripantas  e indigentes mentais.
Limongi é jornalista. Aposentado do Senado e membro da ABI, há 51 anos.
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