José Maurício de Barcellos

Nas ruas sempre

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Ainda me recordo de uma foto panorâmica, tirada da entrada do palácio do Planalto, flagrando o “Ogro de Garanhuns” acompanhado do vice-presidente eleito, subindo pela primeira vez a rampa no dia da sua posse como Presidente da República. Fora o fato de que o energúmeno e seu vice caminhavam destacados bem à frente da caterva que os seguia – dando indício de que seria um tempo de deslumbramentos e de rapinagem com a chegada ao poder dos ratos magros – ficou cativo na minha mente o mar de estandartes e de bandeiras vermelhas de todo tipo e procedência – nenhuma verde e amarela – e a aglomeração de uma turba incontável de bandoleiros, que tomariam a Nação Brasileira de assalto.

Era o ano de 2003 e, quase vinte anos depois, agora está para lá de evidenciado que a desgraça e a desmoralização que ocorreram com nosso País, não tinham mesmo a menor chance de ser evitada.

Poucos – muito poucos – puderam antever nossa ruína. Menos reuniam ainda qualquer condição para evitá-la, porém uma corja maldita, a nefanda quadrilha de FHC, sob o comando e a influência perniciosa daquele crápula comunista e de sua mulher marxista – a tal que se negou receber o honroso título de Primeira Dama do Brasil – não somente tinham convicção acerca do mal que pretendiam, tanto quanto urdiram e tramaram um plano macabro que previa alternar o poder com a petralhada de Lula e depois com a da “Anta Guerrilheira”, até se chegar a “venezualizar” ou a “cubanizar” esta Terra de Santa Cruz. Por essa e outras razões é que costumeiramente arremato: “FHC e sua gente sempre foram para o País muito piores do que o patife do Lula”.

Não são por outros motivos que hoje tenho ojeriza aos covardes “sociais-comunistas” arrependidos, que se escondem por debaixo do manto dos “críticos do bem” ou dos “Contras enrustidos”, pois, seguindo os ensinamentos do referido finório tucano, estão sempre dispostos a esfaquear os patriotas pelas costas. Suas carinhas de nojo, de superioridade e de desdém diante do sucesso deste governo alcaguetam seus caracteres e seus sentimentos subalternos. Com muita ansiedade aguardo a hora em que todos terão que optar por um dos lados desta guerra que estamos vivendo e aí saberemos quem são e a quanto montam realmente.

Os incautos se iludem ao imaginar que o seu silêncio, a sua apatia ou o seu sorrateiro distanciamento em relação àqueles que querem destruir o Brasil os beneficiarão um dia qualquer. Avaliam que é tudo quando lhes cabe para não se “comprometerem demais”, para se resguardarem se os Contras vencerem ou talvez só por medo do politicamente correto, ao qual sempre foram devotos. O triste é que só enxergam suas riquezas, suas vidinhas de privilégios e de benesses. Digo: serão estes os primeiros a serem ceifados se a vermelhada voltar.

“Não se faz omeletes sem quebrar ovos”, diziam os antigos. É preciso agir, é preciso avançar, seguir de perto a atuação dos maus. É preciso combater com destemor. Bolas para o papo do inimigo que vê na ação dos patriotas uma predisposição odienta até porque realmente o é, pois de fato há que se odiar o pecado e não há pecado mais grave do que trair a própria Pátria.

Na mesa de operação, quando o bom cirurgião mergulha e maneja seu bisturi nas entranhas do paciente até extirpar o carcinoma que iria matá-lo, ao término invariavelmente está manchado de sangue e de matéria pútrida da cintura para cima. Ao cabo, sabe sempre que valeu a pena. Nesta luta já deflagrada, os patriotas sabem que tingirão de sangue suas vestes, mas não carregarão na alma a dor da omissão nem o remorso que aniquila os covardes que não lutaram.

Não estou e nunca estive nestes dois últimos anos cético ou descrente em relação ao que Bolsonaro, sua família, sua equipe e os militares farão ou deixarão de fazer em relação àqueles que desejam destruir o Brasil. Acho que todos aqueles que enxergam um palmo adiante do nariz, também não deveriam se deixar atazanar.

Caso se encontre alguém que ainda não tenha se convencido do amor dos atuais governantes à causa que abraçaram em 2018 ou ainda quanto ao seu patriotismo, deviam levar em consideração que hoje no Planalto não tem mais um Lula e seus marginais, nem uma Dilma e sua porcariada desprezível, ali estão pessoas de altíssimo nível. Por isso, há que se levar em conta que, se mais não fosse, o instinto de sobrevivência e a experiência singular dos que estão no governo atualmente asseguram a eles que se a “esquerdalha” voltar ao poder, estarão todos mortos, tal qual um dia ocorreu na Venezuela e, anteriormente, em Cuba.

Nesta altura dos acontecimentos, será que se encontra ainda alguém tão tolo ou inconsequente a ponto de pensar que se, porventura, a esquerda delinquente de FHC, de Lula, de Dilma, de Ciro, de Boulos, de Haddad, de Renan e, igualmente, a petralhada de todas as origens voltassem ao governo deixariam Bolsonaro e sua família vivos ou mesmo os militares que estão na sua equipe? É claro que não, ainda mais levando em conta que sobre as organizações criminosas daquela trupe (Foro de São Paulo, Ursal, Farc, MIR chileno, PCC, MST) pesam as acusações de assassinato do Ministro Teori Zawascki, de banqueiros, de governadores candidatos, de dirigentes de empresas privadas e de estatais, de deputados federais e estaduais, de prefeitos e seus familiares, de vereadores, de inúmeras testemunhas de seus crimes, de produtores rurais e outros que tais.

E se nós os patriotas não reagirmos desde logo e a todo instante que for preciso quem virá em socorro daquelas pessoas as quais nós entregamos a reconstrução do Brasil? Certamente que do lado negro do STF é que não se pode se esperar coisa alguma, até porque são justamente aqueles “Malditos da Pátria” que, coleados com direção vermelha da Ordem dos Advogados do Brasil, tornaram-se cumplices (ou coautores?) do atentado a faca sofrido pelo Capitão em Juiz de Fora. Igualmente não virá em socorro deles a banda podre do Congresso Nacional, que é capaz dos atos mais abjetos para voltar a roubar, nem que para isso seja preciso mandar atirar no Presidente eleito que, por conta disto, se vê obrigado a se encontrar com o povão nas ruas e nas praças, mais parecendo um robô de lata, de tantos coletes a prova de balas que é obrigado a usar.

Uma nova oportunidade surge agora no dia 1º de maio vindouro. A rede mundial de computadores está conclamando a todos os patriotas que compareçam aos locais pré-estabelecidos e amplamente divulgados. O Capitão já reiterou a presença de todos quantos queiram gritar por sua liberdade e garantiu que, chegada a hora, sabe e vai adotar as medidas ansiosamente esperadas pelos homens de honra de nossa sociedade.

Em sendo dessa forma vamos ocupar as ruas e as praças do Brasil inteiro – e lá permanecer, sem limite de tempo através de grupos representativos – para no mínimo exigir o que se segue: 1) que do STF e igualmente de qualquer outro tribunal seja retirada a competência para apreciar e julgar os crimes contra os cofres públicos, praticados por qualquer nacional, deslocando-se os respectivos feitos ainda em curso – sem privilégio de foro algum – para o Superior Tribunal Militar com seus Tribunais  regionais, ao qual tudo se atribuirá em nome do princípio da Segurança Nacional; 2) que o Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional, possa tornar sem efeito ou suspender a eficácia de qualquer decisão dos demais poderes que comprometam a lei, a ordem constituída, que violem a harmonia e a independência dos poderes da República, que tragam insegurança jurídica ou que afrontem além dos direitos e garantias constitucionais do cidadão, também os princípios e valores básicos de nossa sociedade: a família, a religião e a propriedade, os quais o 1º Mandatário da Nação deve preservar, na qualidade de seu guardião máximo; 3) a fixação, por preceito constitucional: i- da prisão após a condenação em segunda instância para qualquer tipo de crime; ii- da redução da maioridade penal; iii – da obrigatoriedade do voto aditável (impresso); 4i – do retorno ao limite de 70 anos de idade para aposentadoria compulsória dos ministros do STF, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União; 5i – da criminalização das doutrinas socialistas e comunistas que violam a índole e a natureza do povo brasileiro, vedando sua prática, divulgação e propagação no território nacional, sem prejuízo da adoção de outras medidas de igual relevância, há muito reclamadas nesta “Terra Brasilis”.

Não se constrói um grande País sem muita luta e muito sacrifício. Nossa gente desvalida nada mais tem para dar porque, nestas três últimas décadas de “social-comunismo”, tudo lhe foi arrancado. Para alento destes nossos irmãos os patriotas trouxeram o Capitão, como derradeira esperança. Considero desumano permitir que tudo retorne para as mãos dos ladrões e dos corruptos que o STF está libertando.

Jose Mauricio de Barcellos – ex-Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. E-mail: bppconsultores@uol.com.br.

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