José Maurício de Barcellos

Dois Brasis

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É edificante ver o Ministro da Economia pensar o Brasil. Finalmente, esta semana, consegui ouvi-lo detalhando a retomada econômica do País e as ações do governo pós-pandemia. Respondendo a perguntas do bom jornalista William Waack numa rádio destas, Guedes nos tranquiliza deixando claro que para ele, para sua equipe e que, por orientação do Presidente, nada mudará ou coisa alguma os afastará da luta obstinada pela prosperidade, sendo irrelevante que se tenha, por exemplo, que buscar apoio no Congresso de setores que outrora toleraram os antigos governos que nos destruíram. A ideia é prosseguir na linha da liberal democracia, sem retroceder e sem se render à roubalheira do passado.

Igualmente fiquei muito bem impressionado vendo o Ministro abordar a questão do saneamento básico nacional que a partir do novo “Marco Regulatório” sancionado por Bolsonaro, a meu sentir, corrige uma falha de décadas de criminoso abandono, por parte de governos socialistas, explicando, com sua eloquência que nem poderia ser diferente, porque o Brasil guarda ainda, em pleno século 21, diferentes faixas de expectativa de vida entre suas regiões, tudo decorrente, em grande parte, da assimetria de suas condições de saneamento.

Guedes deixou claro que no Brasil crianças morrem mais cedo nas regiões mais pobres do Norte e do Nordeste pela falta de investimento em água, esgoto ou em saneamento de um modo geral e que sempre foi uma prioridade do atual governo, corrigir esta situação inaceitável. Didaticamente explicou que se pode agora considera o “S” do BNDES como “s” de “saneamento” porque é imperioso que se invista no capital humano e na saúde do trabalhador brasileiro. Lembrou também que o trabalho neste segmento começou mesmo antes da nova lei, já tendo Estados como Alagoas, Acre e Amapá que se encontram bastantes avançados na execução desses projetos com o apoio do BNDES, acrescentando ainda que ele está muito esperançoso de poder trazer dinheiro do mundo inteiro para investir neste setor, pelo Brasil afora.

Disse o professor Paulo Guedes: “Ninguém tinha saneamento e agora vai ter” e complementando lembrou que hoje, no País, 35 milhões de pessoas não têm acesso à água tratada e 104 milhões, não contam com serviços de coleta de esgoto. Com o marco legal, o Ministério da Economia estima atrair R$ 700 bilhões em investimentos para o setor; e gerar cerca de 700 mil empregos nos próximos 14 anos. Entre as novas estão a abertura de licitação para serviços de água e esgoto, a autorização de entrada da iniciativa privada nas concessões e um prazo para os municípios acabarem com os lixões. A vontade que tenho é de esfregar na cara da “petralhada” tudo isso para que realmente nunca mais voltem a falar na tal inclusão social promovida pelo “Ogro Duplamente Condenado” e por toda sua quadrilha.

Igualmente nesta semana, consultando os sites oficiais do governo da União, tive a ventura de esquecer um pouco a “zoieira” e as perversidades dos vermelhos contra a Nação Verde e Amarela e me fixar no trabalho do Ministro Tarcísio de Freitas, que em silêncio e sem criar polêmica realiza e constrói incansavelmente. Grande brasileiro. Segundo aquelas publicações, a pasta elaborou no final de 2019 um cronograma de retomada das obras públicas e apesar de todos os transtornos provocados pelo vírus chinês, o governo conseguiu entregar as 39 obras previstas para os seis primeiros meses de 2020.

Entre as obras entregues, consta o trabalho realizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que concluiu 126,9 km de rodovias duplicadas, 88,5 km pavimentados e 110,6 km de novas restaurações. O investimento total deste semestre foi de R$ 3,5 bilhões. O Ministério determinou ordens de serviço para o início imediato da implantação e pavimentação de um trecho de 61,6 quilômetros da BR-367/MG até a divisa com a Bahia, e a ponte do Xambioá, na BR-153, que liga os estados do Pará e de Tocantins. No setor aéreo, a pasta concluiu a nova sala de embarque do Aeroporto de Navegantes, em Santa Catarina, e a reforma e ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, no Paraná.

É incrível o que se está realizando no programa de concessões e, para o segundo semestre – cumprindo a promessa de campanha do Capitão no sentido de não deixar obra inacabada por mais roubada que tenha sido pelos governos de Sarney a Temer – o Ministério da Infraestrutura planeja até o final do ano entregar 33 obras e 14 leilões, sendo três concessões e 11 arrendamentos portuários, além de duas renovações de concessão de ferrovias.

A relação de ações e de obras em execução parece não ter fim. Inobstante sempre tenha um FHC, um Ciro ou um Boulos destes para dizer que o governo eleito não tem programa algum. O que não tem são programa nem objetivo de roubar ou de arrastar nossa gente para o social-comunismo assassino, digo eu então.

Enquanto isto a este Brasil que dá certo, a esta Nação que nos orgulha e nos enche de alegria, se contrapõem os contras. Não é que nesta semana, também, um vagabundo desclassificado – no dizer dos próprios companheiros de toga – que alçou o mais alto cargo no Judiciário brasileiro, cumprindo um script encomendado voltou a fustigar as Forças Armadas, desafiando pela undécima vez o próprio povo, de quem o poder emana e que paga seu salário.

O Mandarim do STF Gilmar Mendes, – lambaio do calhorda FHC – atacou gratuitamente o Presidente da República juntamente com as Forças Armadas, afirmando que se associaram em conluio para prática de genocídio, ou seja, de um crime contra humanidade. Isto é inadmissível. É inconcebível e simplesmente intolerável.

A nota de repúdio àquela tal insanidade assinada, em conjunto, pelo Ministro da Defesa e pelos Comandantes das três Forças militares, tanto quanto a representação do Ministério da Defesa apresentada na Procuradoria Geral da República-PGR contra aquele pus do Judiciário ou o “puxão de orelhas” do Vice-Presidente Hamilton Mourão pedindo, com outras palavras, que o infame Mandarim se retrate se tiver vergonha na cara, bem como, também, a mensagem do Presidente da República nas redes sociais defendendo o Ministro da Saúde, igualmente desrespeitado, são fracas, tíbias e mornas respostas das quais se riem a vermelhada e que, lamentavelmente, insultam, decepcionam, entristecem e magoam os patriotas, justos estes sem os quais quaisquer daqueles servidores públicos, inclusive o Presidente Bolsonaro, não estariam ocupando as funções que lhes foram confiadas.

Para soerguer este País não se pode levar em conta o que diz e pensa a esquerda delinquente de gente do tipo FHC, Lula ou do baixo nível moral dos Mandarins do STF e dos vassalos dos “Barões Marinhos”. Há apenas que vigiá-los, certo de que são verdadeiros apátridas vendidos para espúrias ideologias assassinas, que lutam solertemente para voltar a roubar o País.

Por causa daquela gente, o “Brasil do Bem” padece de uma estranha esquizofrenia cívica. São tempos difíceis. São tempos de dois “Brasis”. Um de uma gente valente, destemida e honrada que vem lutando de longa data para vencer a guerra contra os “Malditos da Pátria”. Outro, do tipo dos “isentões” apáticos que de tão impassíveis, frios e irresolutos beiram a pusilanimidade a ponto de enxergar honra na própria derrota. A hora de agir já chegou. Em nome do que se quer transigir ou contemporizar com a vermelhada que prefere ver o Brasil ultrajado a renunciar ao poder que querem usurpar

Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. E-mail. bppconsultores@uol.com.br.  

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