José Maurício de Barcellos

Corte bolivariana!

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A história das civilizações registra que nenhum povo conseguiu alcançar um lugar de liderança e de respeito no concerto das nações livres e desenvolvidas sem que houvesse trabalhado muito e lutado duro, interna e externamente. Os povos que mais lutaram por sua liberdade e soberania foram os que mais sucesso tiveram, porque nada resiste ao trabalho, nada mesmo, e ganha a guerra quem luta mais cinco minutos nela. Nós, cidadãos do bem, por vezes ficamos exaustos de combater, gostaríamos de poder seguir em paz, mas não nos deixam alternativa senão lutar.

Existe hoje uma guerra declarada contra mais de 57 milhões de brasileiros que, exauridos pelo domínio da roubalheira e da corrupção no País, elegeram Bolsonaro. Não se tem nos tempos de agora uma oposição leal e isenta que luta por um Brasil melhor do que aquele que os contra nos legaram depois de 35 anos de desgovernos civis, mas uma guerra insana, perversa, cujo único propósito é a retomada do poder pelos vermelhos.

Aquela gente do mal nem se preocupa mais em se esconder, como é muito de sua índole. Já vi e, certamente qualquer um de nós que maneje pouco ou muito as redes sociais já viu, também, a cara do bandidaço Zé Dirceu dizendo em um vídeo que, não se importa em ganhar ou perder eleições, mas com a retomada do poder, a qualquer custo e que isto eles vão conseguir. Certo, também, é que alguém viu a foto de uma tresloucada artista global, filha de outra de quem herdou um ódio doentio, que tinha por legenda sua declaração no sentido de que nestes tempos de pandemia a morte de milhares de brasileiros seria um preço menor a se pagar desde que pudéssemos destruir o Presidente Bolsonaro.

Tão emblemático quanto as matérias anteriores é o vídeo que circula nas redes sociais feito por um marginal petista, o colérico jornalista Vinício Guerreiro, muito ligado ao “Ogro Duplamente Condenado”, que concita qualquer do povo a assassinar o Presidente Bolsonaro e família, todos seus filhos que são políticos, com exceção apenas da menina Laura. A propósito, será que alguém do Judiciário vai ao menos investigar aqueles doentes ou somente se importa com quem diz algumas verdades em relação aos “Mandarins Solta Bandidos” do STF, todos afilhados de caciques políticos enrolados na justiça.

No atual cenário, estou certo de que este tipo de gente nem é a pior, têm outros mais nocivos tais como FHC, Ciro, a turma do PCCSOL e quejandos. Também considero desprezíveis uns porcarias metidos a besta, que posam de grandes e imortais formadores de opinião, mas que em verdade nunca passaram de meros vassalos da “Rede Goebbels” como os tais Zuenir Ventura e Miriam Leitão que, nesta semana, pelas páginas do jornal da “Globolixo”, e roxos de despeito ofenderam gratuitamente, pela undécima vez, o Chefe da Nação, por causa do sucesso, no Brasil e no exterior, em que se tornou a exibição forçada do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril último, por ordem do Mandarim do STF, Celso de Mello. O primeiro comparou o Capitão ao ditador Mussolini e a segunda o acusou de já estar usando a Polícia Federal como sua gestapo (polícia política). Tudo isso somente porque Bolsonaro festejou a ação exemplar daquela instituição que, no Rio de Janeiro, voltou a agir com rigor, visando a colocar mais um governador corrupto na cadeia, depois que conseguiu tirar a mão do traidor Moro de cima da PF.

Para o mencionado cronista, justo para quem (segundo as más línguas) os Barões da Comunicação até conseguiram, em 2014, uma vaga na Academia Brasileira de Letras-ABL, são os “Capas Pretas” do STF que podem, do alto de sua soberba e prepotência, dar lições de civismo e boa ética ao governo e ao Capitão em especial, como destaca que recentemente o fez o Ministro Barroso que, de soslaio, afrontou a proposta armamentista ratificada nas urnas pelo seu patrão – o povo – e pela qual Bolsonaro luta lealmente desde o tempo de candidato, insinuando, com voz mole e pastosa, que antes seria “…. preciso armar o povo com educação, cultura e ciência”. Todavia o viscoso Mandarim nunca se pejou de ter sido nomeado pela “Anta Guerrilheira”, ou seja, por uma bandida condenada e afastada da Presidência da República por corrupção e nem mesmo se julgou com a reputação maculada depois que as bandidagens da “Dilma Carabina” tornaram-se públicas. Digo eu que antes de tudo mesmo, necessário se faz que o povo mande esses “comedores de lagosta com dinheiro público” para casa, porque a Corte pela qual hoje respondem se tornou aos olhos dos verdadeiros donos do poder a grande “vergonha nacional”. Lamenta-se!

Nesta mesma linha de ação temos, nesta semana, o STF desafiando mais uma vez a soberana vontade dos seus verdadeiros patrões, o povo do Brasil, agora nos autos do sigiloso e ilegal “Inquérito das Notícias Falsas”, instaurado para apurar ofensas, ataques e ameaças contra ministros do Supremo. Por ordem do Ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, estão sendo executadas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal, justo aquela força do Estado que a safada guerrilheira da “Goebbels” chama de “Gestapo de Bolsonaro”.

São alvos o ex-deputado Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang (dono da Havan), assessores do deputado estadual paulista Douglas Garcia (PSL) e Allan dos Santos (blogueiro) e Sara Winter (ativista). Allan dos Santos é apoiador de Bolsonaro e editor do site Terça Livre. Já a ativista Sara Winter lidera um grupo denominado 300 do Brasil, que formaram um acampamento para treinar militantes dispostos a defender o governo Bolsonaro. Foram expedidos mandados de busca e apreensão também contra o empresário Edgard Corona, CEO das redes de academias Bio Ritmo e Smart Fit, e contra o investidor Otávio Fakhoury, apoiador de Bolsonaro. Também é alvo o humorista Rey Bianchi que, em vídeo recente, desagradou o Mandarim de Temer. A operação da Polícia Federal mira também oito deputados bolsonaristas, Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Daniel Lúcio da Silveira (PSL-RJ), Filipe Barros (PSL-PR), Junior do Amaral (PSL-MG), Luiz Phillipe Orleans e Bragança (PSL-SP), além dos deputados estaduais Douglas Garcia (PSL-SP) e Gil Diniz (PSL-SP).

Dentro deste surreal inquérito – próprio dos regimes ditatoriais mais sangrentos – o Mandarim de Temer, Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Federal tomasse o depoimento, em no máximo 5 dias, do Ministro da Educação Abraham Weintraub, para que ele explique as declarações feitas na reunião ministerial do dia 22/04 que teve a gravação divulgada por ordem do ministro Celso de Mello. Na reunião privada, Abraham disse que os ministros do STF são “vagabundos que mereciam ser presos”. Weintraub passou a fazer parte desse inquérito após a divulgação de um laudo pela Polícia Federal no inquérito 4831, do Ministro Celso de Mello, que diz respeito ao conteúdo da reunião ministerial de 22/04. Tudo parece um insano deboche dos poderosos ou quem sabe parte de uma trama para desafiar a Nação Vede e Amarela. Um “juiz de me…” divulga, e aí, então, um aliado do “Corrupto dos Porões do Jaburu” processa, e vamos que vamos, porque os Mandarins da República falaram e estamos conversados! É crível?

Não é preciso ter grande conhecimento técnico jurídico para bem avaliar, basta um pouco de bom senso Que tipo de inquérito é este em que um juiz investiga, apura e julga? De que rito processual se fala em que o magistrado pode tudo? Pode mandar prender, ouvir, escolher os delegados da PF que vão atuar no “seu” inquérito etc. etc. Isto não tem abrigo em nosso ordenamento pátrio e o idiota do “Careca de Temer” deve saber disso muito bem. No direito brasileiro não se pune o pensamento e há irrestrito direito à liberdade de expressão, além do que o destemido Ministro não disse nada de mais, apenas repetiu o que se ouve, todo dia, do povão nas ruas.

No caso Weintraub, foi um discurso reservado, cujo sigilo está garantido por lei. Neste episódio, quem cometeu crime foi o Ministro Celso de Melo e pode ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional e na de Abuso de Autoridade porque “Reuniões de Estado” desta relevância devem permanecer em sigilo pelo prazo da lei, para se evitar problemas de natureza econômica, social e com nações amigas. As declarações do Ministro da Educação foram privadas e sua divulgação decorre de uma decisão monocrática com a qual, inclusive, se invadiu a competência privativa do Presidente da República, por conta de sentimentos subalternos, despeito funcional ou amargo rancor pessoal.

Os vermelhos aparelharam a Suprema Corte do País que se julga no direito de destruir os governos que não servem à sua ideologia. Isto aqui não é a Venezuela nem o STF não será jamais uma corte bolivariana. Alguém vai meter na cadeia os tais vagabundos do STF que ousam desafiar a vontade soberana de nossa gente, que paga os salários daqueles empedernidos sabidões. Não sei se as Forças Armadas farão ao chamado de seu Comandante Supremo ou se o provo rebelado o fará da forma mais difícil e traumática. Quem viver verá.

Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. E-mail: bppconsultores@uol.com.br).

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