Ipojuca Pontes

China, Doria, vacina: golpe

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Em vídeo gravado numa reunião do governador João Doria com assessores, em novembro de 2020,  tendo como objetivo considerar a importação da vacina chinesa pelo governo do Estado de São Paulo, travou-se uma conversa (a rigor, um  monólogo) francamente estarrecedora, senão criminosa, só captada porque a equipe do Governo esqueceu de desconectar o microfone que estava ligado à mesa de som.

Trechos da insidiosa conversa – incluídos em documentário sobre a “guerra ideológica” travada em torno da compra da vacina chinesa – expressam, em particular, o fanatismo do governador das calças apertadas junto a um seu assessor, Dimas Covas, diretor do Instituto Butantã. Aproveitem:

DORIA – Esse negócio está virando uma novela. Trinta milhões de dólares! Eu tô me expondo publicamente toda semana. Entendeu? Tô gastando meu capital toda semana. Eu vou pegar esse chinês pelo pescoço (bate na mesa).

DIMAS COVAS – Ele vai falar que não tem como…

DORIA – Então vai ter de ter como. Não tem esse negócio. Nós estamos gastando trinta milhões de  dólares. Eu estou me expondo politicamente. Estamos colocando o peso do Governo para ajudá-los (os chineses). Ele está falando com um cliente de dois bilhões e meio de reais! Só tem um cara que está se expondo aqui. Sou eu. Fundamentalmente sou eu. Eu tô no primeiro plano nessa história. Publicamente. Ainda sofrendo ataque do  Bolsonaro, o bolsominion, bolso não sei de quê. Bando de malucos.

Não dá para ficar nessa história “não sei, não dá… não sei…” Não dá para ter esse tipo de resposta. Não dá! (Bate na mesa)…

DIMAS COVAS – Governador…

DORIA – Tá me irrittando. Você liga pra esse chinês seu amigo. “Segunda feira, o governador vem aqui às 10.30. É bom você ter uma resposta pra ele”.

DIMAS COVAS – Governador, vamos ter essa vacina até 15 de janeiro…

DORIA – Cada vez que tem um problema. Eu fico mais exposto na discussão: cadê a vacina? Um pacote escrito Coronavac é mortal. Não há Anvisa, nem Bolsonaro, nem

Bolsominion que resista. Então, é importante chegar a vacina. Essa imagem ela é de uma força de pressão política, institucional, da opinião pública brasileira, irresistível.

– Chegou a vacina. E agora ministro Pazuelo? E agora Bolsonaro, como fica? Agora , sem isso, é o contrário: E agora governador João Doria, cadê a vacina? Agora governador, cadê o insumo da vacina?…  

Esse quase monólogo transparece o Doria opressor, politiqueiro, sujeito preocupadíssimo com uma auto-imagem de ocasião, mau-caráter  obcecado em afrontar o presidente Jair Bolsonaro. (Por muito menos, aliás, em conversa gravada off record na TV Globo, Rubens Ricupero –  ministro da Fazenda defensor do princípio imoral de que “as coisas ruins a gente esconde debaixo do tapete” – foi expulso do cargo por seu chefe Itamar Franco).

Por outro lado, o inescrupuloso governador, levado ao poder graças ao estelionato eleitoral do “Bolsadoria”, demonstra não conhecer em absoluto a ditadura chinesa de Xi Jinping e as manobras do PCCH em manipular a negociação da vacina e insumos como forma de desestabilização dos países dependentes do imunizante, conforme recente denúncia do socialista Emmanuel Macron, presidente de França, indignado com o controle da venda da dispendiosa Coronavac como “arma de guerra política” exercido pelo Partido Comunista Chinês.

Ademais, além de inescrupuloso, Doria é um fanfarrão. Meu Deus,  dizer que vai dar uma “gravata” no funcionário do PCCH responsável pela venda da vacina é de uma bazófia sem limites!

(À propósito, convém assinalar aqui a estranha e até certo ponto inexplicável morte do cantor Agnaldo Timóteo, tido como vítima do vírus de Wuhan, depois de ter recebido duas doses da Coronavac).

Devemos considerar ainda que um auxiliar do  diretor-geral da OMS e membro do PC etíope, Tedros Adhanom, alertou de público que a “aplicação da vacina não significa o fim da pandemia”. Mais venda da vacina à vista?!..

Registre-se também que a própria ONU globalista pressionou mês passado a OMS para que fosse dada ao mundo uma resposta sobre a origem do vírus letal.

Depois de um ano de cobranças, Pequim abriu as portas do mercado de Wuhan e concedeu apenas três dias de acesso ao Laboratório de Pesquisas Biológicas onde se presume tenha sido formatado o covid 19. Uma apressada Missão da OMS, como previsível, deu-se por satisfeita com as respostas evasivas das autoridades chineses que negaram, de pés juntos, qualquer hipótese da covid 19 ter sido criada em laboratório.

Por sua vez, acossado por centenas de cientistas ocidentais que não enguliram as justificativas de Pequim via OMS quanto às conclusões finais das investigações transcorridas em Wuhan, o notório Tedros recuou e saiu mais uma vez pela tangente. Disse: “Todas as hipóteses continuam sendo cogitadas e exigem mais análises e estudos”. Ou seja, continuou empurrando com a barriga.

Aqui, para colocar as coisas em pratos limpos, o ministro da Secretaria Especial de Comunicação  do Governo Federal, Fábio Faria, declarou em coletiva que a presidência da República tinha feito repasses bilionários aos estados da União, para o combate da pandemia e seus percalços, algo em torno de R$ 600 bilhões, entre os quais, só para S. Paulo, a soma de R$ 135 bilhões – boa parte utilizados em propaganda e pagamentos de pessoal. O que será comprovado – ou não – na CPI armada pelo sinistro Barroso (e acatada pelo presidente do Senado, o acuado Rodrigo Pacheco) que, a pretexto de investigar a pandemia, pretende punir Jair Bolsonaro, o presidente eleito pelo voto popular.

No Brasil, como se sabe, as desgraças do “deep state” tornaram-se rasas e transparentes como um copo d’água. Grupos sôfregos pela grana fácil do Estado, que não perdoam Bolsonaro por não permitir o saque dos cofres públicos, associados aos comunas ansiosos para “tomar o poder central” na marra,  conforme anunciou Zé Dirceu, abrem fogo sistemático para impedir qualquer ação do Governo em favor do País e do população.

Trata-se de armar uma guerra deliberadamente criminosa para atolar a nação no buraco negro de um belicismo sem controle, fomentado, a um só tempo, pelo STF aparelhado, pela mídia amestrada no agitprop  vermelho e pelos políticos sem escrúpulos ansiosos pelo retorno urgente da “velha política”.

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