Bandidos contra o estado
A cidade maravilhosa como era chamada o Rio de Janeiro, há muito já deixou de ser. Por décadas os políticos, eleitos pelo povo, sem urnas eletrônicas, entre outros, Chagas Freitas, Leonel Brizola que proibiu a polícia de subir nos morros, seu maior legado, depois dele, (2 mandatos) o Rio já teve 9 governadores, com o atual 10, dos quais 1 ainda preso e 4 recorrendo à justiça pelos “benfeitos” que praticaram. A corrupção campei, prova disso foi o impeachment do governador Wilson Witzel. Todos, uns mais e outros menos, contribuíram para que a minha cidade do Rio de Janeiro chegasse ao absurdo nível de violência praticado.
Como conhecedor do sofrimento do povo, especialmente dos moradores das centenas de comunidades, das favelas, me permito comentar sobre o vergonhoso noticiário da chamada “grande mídia”, defendendo bandidos e criminosos, bem como a turma dos direitos humanos, entidades carimbadas, permanentes defensoras dos “direitos humanos”, e não dos humanos direitos. Sabidamente de esquerda se declaram indignadas pela morte de 28 bandidos, assassinos, durante uma OPERAÇÃO da polícia do Estado, na favela do jacarezinho, no subúrbio, quando foi executado com um tiro na cabeça, um policial pai de família, cumprindo missão em defesa da sociedade e dos moradores honestos e trabalhadores daquela comunidade.
Para o policial executado pelos bandidos com tiro na cabeça, nenhum destaque, é como se fosse obrigação ter morrido.
Quase 100º do noticiário faz referência ao “massacre” dos inocentes assassinos. Traficantes da pesada, estupradores, quadrilheiros sádicos, armados com armas de guerra, fuzis, metralhadoras, enfim uns anjos. Os policiais é que são maus.
A ONU está calada. A OEA está calada. O STF está calado. A OAB está calada. As ONG’s estão caladas. A Defensoria Pública está calada. O Ministério Público está calado. O PT e o PSOL estão calados. Não houve manifestações na frente da favela, protestando contra os traficantes assassinos, pedindo PAZ.
Levantem o número de policiais, civis e militares assassinados no Rio de Janeiro e nos Estados, em 2018, 2019 e 2020. O IBGE informa.
Não defendo a violência, mas não faço parte dos hipócritas, dos propagandistas do apocalipse. Certamente continuarão os enfrentamentos entre a LEI e a DESORDEM com os que já escolheram o crime organizado, em busca sempre do dinheiro fácil.
Vou transcrever o que disse o Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, a um reporte que perguntou, como o senhor classifica essa OPERAÇÃO?
Resposta: “Essa operação é fruto do tripé que a polícia trabalha. Inteligência. Investigação e Ação. Quando dados de inteligência chegam das mais diversas fontes, dizendo que dentro da comunidade do Jacaré, homens armados, traficantes que estão aliciando meninos da comunidade para entrar no tráfico de drogas militarizando eles, detalhe, geralmente filhos de moradores, não filhos deles, porque filho de traficantes eles não querem que sejam traficantes, e aí a gente consegue identificar esses traficantes, nós vamos à justiça, nós solicitamos os mandados de prisão desses traficantes aliciadores de crianças, nós obtivemos esses mandados durante esses 10 meses de investigação, nós mapeamos a comunidade, nós identificamos onde eles escondiam as armas, para onde eles corriam e onde foram construídas barricadas, onde construíam muros com cetera, quem não conhece, durante a pandemia eles tiveram a oportunidade de construir alguns muros e nesses muros eles colocaram garrafas PET e vão construindo o muro, depois eles tiram as garrafas, e ali ficam as ceteras onde eles colocam os fuzis e atiram nos policiais. Foi de uma cetera dessa que eles conseguiram atingir a cabeça do policial, e logo no início da OPERAÇÃO eu estava assistindo pela televisão e uma imagem de uma emissora mostrava claramente 5 ou 6 traficantes na laje de uma moradora, invadiram a casa da moradora, se escondiam e aí em chamo o detalhe de quanto a aeronave, mesmo com a câmera, como ela é importante numa OPERAÇÃO, ela conseguiu mostrar à polícia onde eles estavam, que casas eles tinham invadido, fez com que a polícia se movimentasse, mas nesse momento eu como Secretário, mas também como cidadão, estava vendo na televisão, eu já tinha dois policiais baleados e um policial gravemente baleado, ferido na cabeça, então vejam como estava a situação naquele início, três baleados representantes do Estado baleados, traficantes não permitiam o ingresso da polícia e as imagens mostravam eles fortes, com fuzis, com armas de guerra, a necessidade de progredir, tanto minha como Secretário, como cidadão era nós temos que vencer essa resistência, nós somos o Estado, ali tinha uma facção criminosa atirando nos policiais, matando policial, a imagem do tráfico encima de uma laje me recordou a imagem do alemão aquela fuga deles, também numa emissora de tv, estão era o Estado contra uma facção criminosa, eu escutei do Tião que eles tem um robe de confrontar, é verdade, porque hoje o tráfico de uma comunidade recebe as ordens de dentro das lideranças que estão presas e a ordem é confrontar para gerar esses confrontos que levam à resistência, porque politicamente eles vão para as redes sociais falar mal da polícia. O que eu peço aos direitos humanos é que me ajudem, para que essas crianças não entrem no tráfico é ali que a gente tem que trabalhar polícia e direitos humanos. E não quando essas crianças são aliciadas e tornam-se adolescentes, depois como adultos já com fuzil e com comando. Falar que a polícia não pode enfrentá-las. A polícia não vai enfrentá-las sem informação, mais se eu tiver uma investigação e essa investigação me levar à necessidade de uma ação e eu tiver uma ordem judicial para isso, não há nenhuma ilegalidade é minha obrigação e dever dar voz de prisão, não a esses que são a favor do tráfico e sempre falam mal da polícia. Mas a essa moradora que teve a sua casa invadida como o doutor Felipe falou, daquele casal que não pode namorar porque tem interesse de um traficante naquela menina, na casa que eles tomam. Quem vai dar voz de prisão aos delinquentes? Porque ninguém fala dessas atrocidades do tráfico, isso é uma pergunta que faço, quem dá voz a quem é contra o tráfico dentro da comunidade. Quem da voz é a polícia militar e civil. Quem a gente tem que ter como exemplo? O pai, o professor ou ao traficante? Tem traficante no Rio há quatorze anos comandando uma comunidade, com dinheiro, com poder, com armas, com meninas. Esse é o exemplo para a meninada? Ou o pai que sai aquele dia de manhã e a voltar do trabalho diz: meu filho isso não é bom para você e aí a gente tem duas maneiras de combater o crime organizado, dinheiro tirando o dinheiro do produto ilícito do tráfico de drogas, mas também com a prisão deles. Não podem ser exemplo. Então obrigar a polícia a não entrar nas comunidades é decidir entre o bem e o mal. A gente está falando de uma OPERAÇÃO, mas é muito mais que uma OPERAÇÃO, tem uma facção com ideologia política nas redes sociais mandando reagir, apontar o tiro até a morte, para que isso repercuta e não haja mais OPERAÇÃO naquela comunidade e eles possam viver tranquilamente mais dez ou quatorze anos na frente do comando. Então o que a gente tem é uma luta do Estado contra uma facção criminosa e aí eu vou lembrar a eles, que eles tentaram isso há anos atras com a imagem do alemão e a gente tomou o alemão. Se precisar de reforço a gente pede às Forças Armadas.
Mas a gente é Estado, a gente vai sempre ser mais fortes do que qualquer facção no Rio”
Agora volto eu, autor desse Artigo: Sou solidário com o Secretário de Segurança do Rio de Janeiro. Entendo que a OPERAÇÃO na comunidade do Jacarezinho, foi um sucesso. Está traduzida pelo resultado 28 a 1. Infelizmente teve um verdadeiro herói. O policial!
Jorge Motta é jornalista
E-mail: sjsmagro@yahoo.com.br