Coronel Tadeu

Bandido não é vítima!

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“Bandido não é vítima” com essa máxima, quero parabenizar a operação policial no Jacarezinho, Zona Norte do Rio de Janeiro, no último dia 06, que teve a autorização do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).

Segundo o dicionário, o significado da palavra “vítima” é alguém que sofreu algum dano.
E tratarmos as mortes de bandidos, que muitas vezes confrontam com a polícia, como “vítimas”, é um erro.

Quem escolhe o crime como meio de vida é responsável pelo que faz e pelas consequências de estar à margem da lei. E observamos atônitos e de braços amarrados, a organização criminosa se fortalecendo com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) , onde ficou determinado desde junho de 2020, a proibição de operações policiais nas favelas do estado em decorrência da pandemia da covid-19. Ou seja, a bandidagem em festa!

Em Jacarezinho, quero ressaltar que com a reação dos bandidos não restou opção aos policiais a não ser o enfrentamento. Se os criminosos tivessem abaixado as armas, e se entregado, o resultado seria diferente. Ora, como devemos combater os criminosos armados até os dentes e no território inimigo? Com flores e violão? Não! Bandido só respeita quem é mais poderoso do que ele. O Estado deve ser maior.

Não podemos fazer a inversão de valores. Chacina é o aconteceu na creche levando a morte de inocentes em Santa Catarina, a morte de traficantes, se chama “faxina”. Ação que retira a parte podre dentro da sociedade.

Não quero aqui debater a tese de labelling approach, conhecida com a teoria do etiquetamento social, porém posso assegurar que os bandidos soltos nas ruas estão cada vez mais à vontade. Não temem o poder do Estado e o trabalho das polícias. Por vezes, até zombam da fragilidade do Estado. O mal não deve prevalecer.

Na mesma linha, na condição de policial militar há mais de 40 anos, posso afirmar que a pobreza não contribui para que o cidadão entre para o mundo do crime. Isso gera até um desrespeito e desonra com as pessoas honestas e pobres.

Na mesma linha, a falta de oportunidade e emprego não são fatores para criarmos criminosos. Os milhões de desempregados no Brasil que estão se reinventando a cada dia para sustentar suas famílias e honrar seus compromissos é a prova disso.

O que proporciona o alto índice de criminalidade em nosso país e a formação de escolas do crime são as lacunas e falhas da Lei somado as condenações brandas e pífias. Sem efeito algum para combater verdadeiramente o crime.

Já passou o tempo de tratarmos as pessoas que preferem andar contra à lei de “coitadinhos”. De fato, coitados são os cidadãos de bem que ficam a mercê dessa barbaridade.

Não devemos mais passar a mão na cabeça desses criminosos ou adotar bandido de estimação, mesmo estando nos morros com suas trincheiras de guerra ou munidos de habeas corpus
na cela da Polícia Federal em Curitiba.

Deputado Federal Coronel Tadeu

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