João Carlos da Silva

Arroz , feijão e eleição

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Os três estão mais unidos que nunca. Com exorbitantes e pandemicos preços, o arroz e o feijão estão querendo dar um abraço nada virtual nessas eleições.

Com alta extraordinária nos preços , comprometeram a cesta básica e também o ânimo do brasileiro. Eleições que se aproximam e que vão influir na vida de cada um através dos eleitos.

O Brasil ranqueia na pandemia do Covid-19 entre os mais afetados nas contaminações e mortes. O socorro emergencial deu um alento aos que necessitam de recursos numa hora complicada. Quem não necessitava entrou no meio também. Coisas de Brasil .

Exportações deixaram os estoques reguladores de arroz e feijão em baixa. Os preços foram lá para cima e demoram para descerem.

Ações governamentais para equilibrar essa astronômica alta já começam ecoar pelas ruas. A junção entre um e outro irá impactar nas urnas pelo descontentamento do eleitor e também pela exposição da pandemia.

O reflexo na mesa do brasileiro com essa alta nos preços, terá reflexos na hora do voto com toda certeza.

O conjunto da obra é pano de fundo para que o eleitor leve no voto a sua angústia e o seu medo com tudo que lhe absorve.

Arroz e feijão são itens indispensáveis na mesa de cada família brasileira. O compromisso do voto também é indispensável para a solidez da democracia.

Entre ambos a diferença é mínima. Se os preços atuais do arroz e do feijão estão fora de controle, na hora de exercer o direito do voto, o eleitor poderá ficar fora de controle também , digitando nas teclas das urnas eletrônicas , os números do descontentamento. O Brasil é isso. Gôndolas que o digam.

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