João Carlos Silva

A hora e a vez do agronegócio

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Quem vê os recentes números da evolução do agronegócio nacional tem a certeza de que o Brasil segue o seu caminho rumo ao crescente desenvolvimento no setor. Todos sabem que a crise afetou sensivelmente o mercado econômico causando esfacelamento em todos os setores. Mantemos de pé e a ordem graças ao agronegócio que pulsa como que nos campo gerais Brasil afora. No Mato Grosso do Sul os números divulgados na semana passada foi um alento para os analistas de economia e para quem vê a exportação com olhos brilhantes. Nesse contexto aplica-se também o segmento do turismo, a indústria mundial sem chaminé. No Mato Grosso do Norte os números também não mentem deixando o campo numa visível amplitude nos negócios. Nos dois estados o poder político sofreu com a intervenção da justiça em alguns momentos. Nada disso af etou o campo. Falei de dois estados somente. Porém, outros cenários pelo Brasil se comportam como entusiastas da economia mais resistente que possuímos e que está no campo. A geração de empregos no setor não decresce num momento em que o Brasil procura o que deixou para trás durante os anos de governo PT. Naturalmente que isso corroborou para que o campo não desse trégua para si mesmo. A política econômica de Dilma Rousseff sacrificou boa parte do setor rural deixando-o a mercê de tempestades absurdas. A pecuária também acabou pagando o preço dessa economia capenga e gerenciada de cima para baixo como se fosse final de feira. Os leilões de gado de elite tiveram seus negócios fragmentados e reduziram o luxo com que compunham os recintos e atraiam convidados dispostos em adquirir lotes de excelência. Bom, agora vai ter inicio um novo governo. Ele se rá entregue por um Presidente que segurou a economia com destreza e não capitulou perante a crise. A história vai lhe dar razão. O Brasil sabe que o agronegócio caminha de vento em popa . Não é preciso muito para o setor. É preciso dar solidez ao campo para que o produtos confie nas regras do governo e que não abalem a exportação da soja , milho e algodão. Algumas nações já estão abrindo o mercado para receberem a carne brasileira. Temos uma ampla tecnologia que permite altivez ao setor como também agregamos ao suíno, na avicultura e na ovinocultura extremo valor real para negócios lá fora. Com toda essa estrutura nós não podemos deixar de admirar o agronegócio. Pelos números últimos apresentados teremos um próximo ano bem melhor que esse . Ajustar a política de preços com uma nova carga tributária que possa oxigenar o mercado é o que se espera do governo que será empossado no primeiro dia do ano. De resto, é torcer para que São Pedro continue mandando chuvas e assim o campo colher o essencial para o Brasil e para o mundo. Alimentos na mesa com rentabilidade econômica para um Brasil cada vez mais empolgante no seu desenvolvimento.

João Carlos da Silva é articulista e consultor.

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