Na dúvida, não compartilhe

Twitaço do CNJ contra fake news alcançou mais de 3,5 milhões de perfis

Tribunais, associações, órgãos públicos e cidadãos se engajaram com a hashtag #FakeNewsNão

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Ação promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nas redes sociais para combater as fake news alcançou ontem, no 1º de abril, mais de 3,5 milhões de perfis no Twitter. Ao todo, 97 perfis participaram da iniciativa, compartilhando formas de reconhecer informações mentirosas na internet. Além dos tribunais que apoiaram o twitaço, associações, órgãos públicos e cidadãos se engajaram com a disseminação da hashtag #FakeNewsNão. Até às 17h desta quarta-feira, a hashtag havia sido mencionada 243 vezes.

A conselheira Tânia Recksigel, que presidente a Comissão Permanente de Comunicação do Poder Judiciário,  destacou a relevância da iniciativa. “O CNJ deu mais um passo importante no combate às notícias falsas, principalmente no momento atual, em que sua propagação vai de encontro aos esforços das autoridades. O êxito alcançado nos anima a seguir nesta caminhada em direção à conscientização de toda a sociedade.”

Para engajar os membros da rede social, o Conselho publicou 38 tweets para informar sobre como as formas de reconhecer notícias falsas na internet. São indícios de fake news: presença ou não de link válido na mensagem, fonte reconhecida e segura, alarmismo ou erros gramaticais no texto e construções como “famoso especialista” ou “famoso jurista” sem citar o nome da fonte. Analisados esses aspectos, se ainda houver dúvida sobre a veracidade das informações, o indicado é que o cidadão não compartilhe.

O twittaço começou às 10h com publicações no perfil oficial do CNJ até às 17h. Atualmente, o perfil do Conselho tem mais de 820 mil seguidores. O twitaço foi realizado com o apoio de tribunais superiores, estaduais, do trabalho, eleitorais e federais. O esforço online resultou em mais de 10,6 milhões de impressões contabilizadas. O número reflete o número de vezes que os internautas viram os tweets com a hashtag #FakeNewsNão.

A conselheira comentou o alcance e o sucesso da iniciativa. “Atuar nas redes sociais, pelo alcance do público, é uma das formas de comunicar que proporcionará atingir nosso objetivo de combater as fake news com agilidade e eficiência. Vamos trabalhar para ampliar as ações de conscientização e engajar um número cada vez maior de entidades e instituições preocupadas com o fenômeno”, observou Tânia Recksigel.

A ação marca um ano desde o lançamento do Painel de Checagem de Fake News, mantido no portal do CNJ com o apoio das associações da magistratura e dos tribunais superiores e da imprensa. O objetivo é alertar e conscientizar a população dos perigos do compartilhamento de informações falsas. Os parceiros do Painel contribuem com as ferramentas que dispõem para checar dados e realizar ações de alerta à sociedade sobre o perigo da informação falsa.

O Painel de Checagem de Fake News pode ser acessado aqui. (Agência CNJ de Notícias)

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