Rio de Janeiro em guerra

Policial morto e soldado do Exército ferido por traficantes não provocam protestos

Policial civil foi encontrado morto dentro de um carro queimado

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Os ônibus destruídos pelo fogo, ao amanhecer, sinalizam a noite de terror vivida pelos moradores do Complexo do Chapadão, no Rio de Janeiro - Foto: reprodução da TV Globo.

O policial civil Ademir Abreu da Silveira, encontrado morto na tarde desta sexta-feira (4) na Zona Norte do Rio, e um soldado do Exército atingido nas costas por uma bala perdida, em meio o tiroteio entre traficantes no Complexão do Chapadão, até agora, não provocaram quaisquer manifestações de protestos de entidades que “lutam contra a violência” ou defendem os direitos humanos.

O soldado foi atingido quando que voltava para casa após um dia de trabalho, trafegando  na Avenida Pastor Martin Luther King. Socorrido, o militar foi levado ao Hospital Getúlio Vargas. No começo da manhã, fontes do hospital informaram que a vítima de bala perdida se encontrava “lúcido”.

Desde as primeiras horas da manhã, a Polícia Militar do Rio do Janeiro ocupa posições estratégicas na região, após a guerra entre quadrilhas de traficantes pelo controle da favela. Pelo menos uma pessoa morreu e dois foram presos no começo da manhã.

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