Caso das rachadinhas

PGR defende no Supremo que Fabrício Queiroz volte para a prisão

Ex-assessor é investigado no caso das rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro no Rio

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O ex-assessor Fabrício Queiroz foi preso na quinta-feira, 18. Foto: Polícia Civil de São Paulo

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que Fabrício Queiroz e sua mulher, Márcia Aguiar, voltem para a prisão. A informação sobre o documento, assinado pelo subprocurador-geral da República Alcides Martins, foi incluída nesta terça-feira, 1º, no sistema eletrônico do STF. Como o caso está sob sigilo, a íntegra da manifestação não foi disponibilizada.

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e sua mulher são investigados pelo Ministério Público do Rio no caso das rachadinhas.

A assessoria de imprensa da PGR informou que o subprocurador pede o reestabelecimento da decisão monocrática do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio, que decretou a prisão de Queiroz e Márcia por suspeita de obstrução das investigações sobre o suposto esquema de desvio de salários no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio.

Queiroz foi detido na casa de Frederick Wassef, então advogado de Flávio Bolsonaro, em Atibaia, no interior de São Paulo, e mandado ao presídio de Bangu 8, na zona oeste do Rio. Márcia ficou foragida até conseguir um habeas corpus, concedido pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, para cumprir prisão domiciliar junto com o marido. Mendes derrubou a ordem do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para que Queiroz e Márcia voltassem para a prisão.

Com a manifestação da PGR, Gilmar Mendes pode levar o caso para julgamento na Segunda Turma do Supremo, mas ainda não há data prevista.

Fabrício Queiroz prestará novo depoimento nesta quinta-feira, 3. A defesa do ex-assessor de Flávio Bolsonaro afirmou que vai esperar ser notificada pelo Supremo para oferecer resposta ao parecer.

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