Porto de Santos

Operação Círculo Vicioso mira em ex-deputado federal por esquema na Codesp

Squassoni é suspeito de ser um dos articuladores do esquema e recebido R$ 1,6 milhões em propina

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O alvo principal da operação da PF é Squassoni Foto: Arquivo PRB

A Polícia Federal (PF) cumpre 21 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão, nesta quinta-feira (22), na segunda fase da Operação Tritão, entre os alvos está o ex-deputado federal Marcelo Squassoni (PRB-SP). Os mandados de prisão são temporários, válidos por cinco dias.

Objetivo da ação de hoje  é investigar fraudes em licitações e contratos na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), administradora do Porto de Santos (SP).

Apesar dos ex-diretores da estatal, servidores e empresários também estarem sendo investigados, o alvo principal é Squassoni. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o ex-parlamentar é suspeito de ser um dos articuladores do esquema na Codesp e teria recebido R$ 1,6 milhões em propina. Os investigados vão responder pelos crimes de organização criminosa, associação criminosa, fraude a licitações, e corrupção ativa e passiva.

Essa segunda fase recebeu o nome de Círculo Vicioso, é resultado do aprofundamento das investigações e com a delação de um dos presos na fase inicial. Foram identificados mais dois contratos, que juntos passam de R$ 100 milhões, com indícios de fraude: um de segurança do porto e outro de fiscalização por meio de drone.

A primeira fase da Operação Tritão ocorreu em outubro de 2018, com intuito de apurar irregularidades em contratos firmados pela Codesp.

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