Operação Ross

Ministro Marco Aurélio ordenou discrição à PF na operação contra Aécio

Policiais usaram viaturas descaracterizadas e não vestiram uniformes

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O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou os mandados de busca e apreensão em endereços do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e de outros políticos, na Operação Ross, negou no entanto a mesma medida em seus gabinetes e endereços funcionais, em Brasília, e ainda determinou que a Polícia Federal agisse de maneira discreta, utilizando-se de veículos descaracterizados e sem usar uniformes da corporação.

Também são alvos  dessa operação, outra fase da Operação Patmos, os senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Agripino Maia (DEM-RN) e os deputados Benito Gama (BA), ex-presidente do PTB, e Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, e Cristiane Brasil (PTB-RJ).

Segundo a delação do controlador da J&F, Joesley Batista, e do lobista Ricardo Saud, essa empresa teria destinado R$110 milhões à campanha presidencial de Aécio, inclusive para a suposta compra de apoio de partidos como PTB, Solidariedade e DEM.

Ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal.

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