Lava Jato

Justiça determina quebra de sigilo bancário de Jucá, Lobão e outros 27

Ex-caciques da política nacional são alvos de diversos inquéritos da Operação Lava Jato

acessibilidade:
Edison Lobão e Romero Jucá, ambos do MDB, eram caciques da política nacional. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O juiz federal Marcelo Bretas determinou a quebra do sigilo bancário dos ex-senadores Romero Jucá (MDB-RR), presidente do MDB, e Edison Lobão (MDB-MA) e outras 27 pessoas e empresas ligadas aos ex-parlamentares.

Ex-caciques da política nacional, os políticos são alvos de diversos inquéritos da Operação Lava Jato. Ambos são suspeitos de receber propina em grandes obras de infraestrutura, como Angra 3 e Belo Monte.

Os bancos devem quebrar os sigilos de Jucá; de seu irmão Álvaro Oscar Ferraz Jucá; de seus filhos Marina e Rodrigo de Holanda Menezes Jucá; do ex-banqueiro José Augusto Ferreira dos Santos e de cinco pessoas e quatro empresas ligadas de alguma forma ao ex-banqueiro; e de duas empresas de Álvaro Jucá, a Alfândega Empreendimentos e Participações e a Cais do Recife Participações.

No caso de Lobão, a quebra do sigilo deve contemplar também os filhos Márcio Lobão e Edson Lobão Filho; o neto Lucas Lobão; o sobrinho Rafael Barjona Lobão; o advogado Márcio Augusto Vasconcelos Coutinho, o escritório de advocacia de Márcio, três pessoas associadas a ele e uma transportadora no nome de duas dessas pessoas; uma mineradora no nome de Lucas Lobão, a Pedra do Rosário; e a Agropecuária e Reflorestadora Ouro Branco, no nome de Rafael Lobão.

O período para a derrubada do segredo de contas de depósito, poupança, investimento e outras transações financeiras é de dez anos, entre 1º de janeiro de 2009 e 6 de agosto de 2019. O juiz atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) no Rio.

Reportar Erro