'Sem provas'

Fachin arquiva investigação sobre sete deputados do PP

Entre os investigados estavam Mario Negromonte e Waldir Maranhão

acessibilidade:
O pedido foi feito pela PGR, que argumentou que não havia indícios mínimos de prova para manter a investigação (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, arquivou investigação contra sete parlamentares do Partido Progressistas (PP) que envolvia repasses de R$ 2,74 milhões da empreiteira Queiroz Galvão ao diretório da legenda nas eleições 2010, investigados na Operação Lava Jato.

Segundo as investigações, o dinheiro foi repassado “sob o disfarce de doações eleitorais oficiais” do grupo Queiroz Galvão ao diretório nacional para distribuição aos parlamentares candidatos à reeleição pelo PP.

Com a decisão, não serão mais investigados nesse inquérito os deputados Aguinaldo Ribeiro, Simão Sessim, Roberto Balestra, Jerônimo Goergen, Eduardo da Fonte, Mario Negromonte Júnior e Waldir Maranhão, que hoje está no PSDB.

Aguinaldo Ribeiro, Eduardo da Fonte e Arthur Lira e o senador Ciro Nogueira (PI) continuam sendo investigados por um outro repasse, de R$ 1,6 milhão envolvendo um suposto contrato fictício realizado em 2011. Nesse caso, Fachin concedeu prazo de 60 dias para que sejam feitas diligências pela Polícia Federal.

O pedido para o arquivamento foi feito pela Procuradoria Geral da República (PGR), que argumentou que não havia indícios mínimos de prova para manter a investigação.

Também a pedido da PGR, Fachin determinou o envio das investigações o vice-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. À época dos fatos investigados, ele era presidente nacional do PP.

Reportar Erro