Operador do PSDB

Dersa entra com ação judicial contra ex-diretor por desvio em obras do Rodoanel

Paulo Vieira de Souza é apontado como operador do PSDB em São Paulo

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Estatal entra com ação de improbidade administrativa contra engenheiro após notificação do Ministério Público por possível corresponsabilidade. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A Dersa moveu uma ação de improbidade administrativa na Justiça paulista contra seu ex-diretor Paulo Vieira de Souza pelo suposto desvio de R$ 374,9 mil no programa de reassentamento de famílias nas obras do trecho sul do Rodoanel, concluído em 2010. A estatal entrou com ação após notificação do Ministério Público por possível corresponsabilidade

O valor de R$ 374,9 mil corresponde às seis moradias e aos auxílios-mudança que foram concedidos indevidamente a pessoas ligadas ao suposto operador do PSDB paulista. São duas babás, duas empregadas domésticas, a filha de uma delas e uma secretária que trabalhavam na casa do engenheiro, das filhas dele e na empresa de seu genro. Todos negam as acusações.

Mércia Ferreira Gomes, que era responsável pelo cadastro dos beneficiários, e José Geraldo Casas Vilela, chefe de assentamento da Dersa, também são alvos da ação que pede ressarcimento integral dos danos provocados e multa. Também é solicitado o bloqueio dos bens dos acusados e das moradias entregues indevidamente.

Paulo Vieira de Souza foi preso pela Polícia Federal em abril, acusado de ameaçar Mércia, o que ele nega. Ficou detido 35 dias e foi solto por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Em maio, o engenheiro foi preso novamente, desta vez junto com a filha, a pedido dos procuradores. Na decisão, a juíza disse que a medida era necessária para garantir a instrução processual. No mesmo dia, Gilmar suspendeu novamente a prisão.

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