Caso da 113 sul

Defesa de Adriana Vilela pede ao STF que suspenda o julgamento da semana que vem

Advogados alegam que, entre outros fatores, há diversas provas ilícitas incluídas no processo

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Adriana Vilela é acusada de matar o pai, a mãe e a empregada da família. Foto: Reprodução

A defesa de Adriana Vilela, arquiteta acusada de matar, em 2009, o pai, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Vilela, a mãe, Maria Carvalho Vilela, e a empregada da família, Francisca Nascimento Silva, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão do julgamento marcado para a próxima segunda (23), com júri popular.

De acordo com o advogado Antonio Carlos Almeida Castro, há diversas provas ilícitas incluídas no processo, além de laudos periciais “sem precedentes na literatura mundial”.

“Nós entendemos que esse laudo não deveria estar nos autos e nós entramos com o habeas corpus para que ele fosse retirado. Se os papiloscopistas tivessem realmente razão, eles teriam de ganhar o prêmio Nobel de química e física”, afirma Antônio Carlos de Almeida Castro.

Para o procurador Maurício Miranda, a atitude da defesa tem somente o intuito de prolongar ainda mais o caso.

“O Instituto de Identificação é especialista no manuseio de impressões papiloscópicas. É o instituto que tem, dentro da Polícia Civil, a capacidade e a formação suficiente para tirar estas conclusões. Então está sendo contestado sem razão nenhuma”, disse.

A decisão sobre o pedido da defesa da arquiteta será do ministro Gilmar Mendes.

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