Eduardo Siqueira

CNJ pede ‘ficha’ de desembargador sem máscara que humilhou guardas

Tribunal de Justiça de SP tem 48 horas para informar procedimentos relativos a Eduardo Siqueira

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Desembargador humilhou guarda municipal ao ser solicitado que ele usasse máscara em Santos, São Paulo.

O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou, nesta quarta-feira, 22, que o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, informe à Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) o eventual histórico de procedimentos disciplinares instaurados contra o desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira.

O presidente do TJSP tem um prazo de 48 horas para fornecer as informações.

A Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) instaurou, de ofício, pedido de providências contra o desembargador Eduardo Siqueira, para apurar falta disciplinar do magistrado ao ser abordado por guardas civis municipais de Santos por não estar usando máscara de proteção contra a Covid-19. Siqueira rasgou a multa aplicada, arremessou-a ao solo e chamou o profissional de “analfabeto”.

A resposta deverá descrever, de forma sintética, os fatos que foram ou são objeto de apuração, bem como o resultado de cada investigação. O CNJ também pediu cópia integral de todos os procedimentos.

 

 

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