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CNJ investiga 83 desembargadores do TJ de SP por ‘baixa produtividade’. Veja lista

No total, 18% dos magistrados do maior tribunal do continente são acusados de trabalhar pouco

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Sede do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP).

A corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, abriu pedido de providência contra 83 desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) por baixa produtividade.

Esse número representa 18% de toda composição do maior tribunal de justiça da América Latina. O TJSP tem 360 desembargadores e mais cem juízes substitutos, e todos compõem um dos segmentos do serviço público mais beneficiados por salários elevados, regalias, privilégios e penduricalhos.

O levantamento lista todos os magistrados que acumulam grande número de processos.

Veja o “top 10” desse triste ranking dos desembargadores que mais acumulam processos:

– Costa Neto (2.249 processos acumulados)
– João Carlos Saletti (1.531),
– Rui Cascaldi (1.512),
– Mary Grun (1.339),
– Fábio Quadros (1.309),
– Christine Santini (1.229),
– Pedro de Alcântara (1.200), 
– Ericksson Gavazza Marques (1.151),
– César Peixoto (1.141),
– Galdino Toledo Júnior (1.201)

Alguns desembargadores, como Costa Neto, já se encontram sob “procedimento de monitoramento ativo”, de acordo com o relatório.

Em seu relatório, revelado pelo jornalista Pedro Campos no programa Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, a corregedoria nacional de Justiça lista os magistrados cujos números apontam para um ritmo de trabalho abaixo da média dos próprios colegas.

A ministra Maria Thereza de Assis Moura destaca também que vários dos magistrados relacionados na decisão do CNJ “já se encontram sob monitoramento” a partir das últimas inspeções, por manterem processos paralisados há mais de cem dias.

Clique aqui para ver a lista de magistrados de baixa produtividade, no TJSP.

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