ao menos 50 mortes

Rússia invade a Ucrânia com bombardeios em Kiev e outras cidades

Reação de líderes mundiais foi imediata e blocos estudam sanções a Moscou

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Foto: Gabinete da Presidência da Ucrânia

Após dias de tensão, as tropas russas adentraram o território ucraniano logo nas primeiras horas desta quinta-feira (24). A invasão foi acompanhada de bombardeios em diversas cidades da Ucrânia e estima-se que ao menos 50 pessoas morreram na ação.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, divulgou um vídeo em suas redes sociais pedindo calma à população e afirmando que a lei marcial foi imposta no país após a ofensiva de Putin.

“Caros cidadãos ucranianos, esta manhã o presidente Putin anunciou uma operação militar especial em Donbas. A Rússia realizou ataques contra nossa infraestrutura militar e nossos guardas de fronteira. Ouviram-se explosões em muitas cidades da Ucrânia. Estamos introduzindo a lei marcial em todo o território do nosso país”, disse Zelensky.

Reação internacional

Os líderes do ocidente imediatamente reagiram à decisão de Putin e repudiaram a invasão. Sanções já vinham sendo planejadas caso o presidente russo determinasse a abertura de um conflito.

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, disse em comunicado publicado pela Casa Branca, que “a Rússia sozinha é responsável pela morte e destruição que esse ataque trará”. O líder norte-americano também anunciou que os países do G7 imporão medidas severas contra Putin.

A União Europeia, que também já havia declarado repúdio às ações militares russas, anunciou que o governo russo sofrerá “sanções massivas e estratégicas”.

A chefe da Comissão Executiva do bloco, Ursula von der Leyen, utilizou sua conta no Twitter para expressar solidariedade à população ucraniana. “Nestas horas sombrias, nossos pensamentos estão com a Ucrânia e as mulheres, homens e crianças inocentes que enfrentam esse ataque não provocado e temem por suas vidas”.

Boris Johnson, premiê britânico, afirmou que o “o Reino Unido e nossos aliados responderão de forma decisiva”, o país havia prometido severas restrições à comercialização da moeda em negociatas com a Rússia.

No oriente, o Japão, que faz parte das nações do G7, a reação à escalada russa  já havia sido anunciada. Com os ataques, o primeiro-ministro Fumio Kishida afirmou que o país estará alinhado com o bloco para determinar imposições a Moscou.

 

 

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