Macron diz não poder tolerar a banalização do uso de armas químicas

França quer saída política e ajuda humanitária para a Síria

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Macron repudia armas químicas (Foto: Andres Valle/Presidência do Peru)Ao confirmar que ordenou às Forças Armadas do seu país que intervenham na Síria ao lado do Reino Unido e dos Estados Unidos, o presidente da França, Emmanuel Macron, declarou nesta sexta-feira (13) não poder tolerar a banalização do uso de armas químicas. E ainda prometeu perseguir com determinação, nos próximos dias e semanas, o cumprimento das prioridades francesas de encerrar a luta contra o Estado Islâmico, permitir o acesso de ajuda humanitária à população civil e lançar uma dinâmica para alcançar uma solução política.

A declaração foi feita em um comunicado em que o presidente francês afirma não ter dúvidas sobre “os fatos e a responsabilidade do regime sírio” pelo ataque químico que matou dezenas de pessoas no último dia 7, em Duma, próximo a Damasco. “A linha vermelha estabelecida pela França em maio de 2017 foi ultrapassada”, declarou o chefe de Estado.

Macron explicou que o parlamento francês será informado da ofensiva e, conforme determina a Constituição, abrirá um debate parlamentar sobre o ataque que afirma ser “circunscrito às capacidades do regime sírio que permitem a produção e o emprego de armas químicas”.

O comunicado destacou ainda que a França e seus aliados retomarão esforços nas Nações Unidas para instituir um mecanismo internacional que estabeleça responsabilidades sobre casos envolvendo armas químicas. E considerou o método de ataque como o ocorrido em Duma, na Síria, como um perigo imediato para o povo sírio e para nossa segurança coletiva. (Com informações da Agência Brasil e EFE)

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