Tragédia

Incêndios florestais na Grécia já deixaram 50 mortos e 156 feridos

Segundo o Corpo de Bombeiro local, são três incêndios em curso na costa nordeste de Atenas

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Incêndios florestais atingem Atenas, na Grécia. Foto: SkyNews/Reprodução

Os graves incêndios florestais que atingem a costa nordeste de Atenas, capital da Grécia, já deixaram 60 mortos e 150 feridos, segundo o prefeito de uma das cidades antigidas. Nesta terça (24), a Defesa Civil divulgou um balanço diferente, em que afirma 50 mortes e 156 feridos.

O fogo começou na pequena cidade de Mati no fim da tarde desta segunda (23). Moradores tiveram que deixar suas casas e fugir em direção ao mar para escapar das chamas. Incêndios desse tipo já atingiram o país em outras ocasiões, com em agosto de 2007. No entanto, esse já é considerado um dos piores incêndio a atingir a Grécia em uma década.

Os serviços de emergência informaram que pelo menos 11 feridos estão internados em estado grave. Várias pessoas continuam ligando para as autoridades para informar que parentes estão desaparecidos, o que pode aumentar o número de mortos.

Segundo o Corpo de Bombeiros local, ainda há três incêndios em curso na região de Ática. Uma das frentes está atualmente fora de controle perto do vilarejo de Mati, que se encontra muito destruído pelas chamas.

Incêndios deixam rastros de destruição na Grécia. Foto: Twitter/Reprodução

Os bombeiros e o exército foram convocados para combater o fogo e fazer o salvamento de vítimas. As atividades de extinção do fogo continuaram durante a noite, mas foram dificultadas pelos fortes ventos. Nesta terça, aviões de combate a incêndios vindos da Espanha chegam ao país, assim como voluntários do Chipre.

Segundo o prefeito de Rafina, uma das cidades afetadas pelos incêndios, pelo menos 500 casas e 200 veículos foram danificados pelas chamas. Os incêndios afetam ainda o serviço de transporte no país: conexões ferroviárias foram destruídas e voos estão sendo desviados ou cancelados.

O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, estava na Bósnia, mas resolveu voltar ao país. “Faremos tudo que é humanamente possível para controlá-lo. Estamos lidando com algo completamente diferente”, declarou.

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