Território brasileiro

Sete invadem embaixada do Brasil na Nova Zelândia contra ‘nações fascistas’

Um tal ‘movimento por liberação e socialismo’ chama invasão de ‘ocupação’

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Membros do 'grupo socialista' que invadiu a Embaixada do Brasil na Nova Zelândia. Foto: Twitter

Um pequeno grupo de sete pessoas chamado de Organise Aotearoa invadiu a Embaixada do Brasil em Wellington (Nova Zelândia) exigindo o fim das relações do país com Brasil, após a posse do presidente Jair Bolsonaro. “Aotearoa” significa “Nova Zelândia” na língua maori.

No Facebook, o OA tem 1.932 seguidores; no Twitter, 877 seguidores. Mas os “ativistas” convocaram o que chamam de “ocupação” para que o embaixador do Brasil na Nova Zelândia seja expulso e o embaixador neozelandês em Brasília seja retirado da capital brasileira.

O grupo socialista prega “solidariedade como (sic) povo do Brasil” e “nada de relação com nações fascistas”. Mas as relações diplomáticas entre Brasil e Nova Zelândia foram estabelecidas em 1964. A embaixada em Wellington foi aberta em 1997 e a sede da representação neozelandesa no Brasil foi inaugurada em 2001.

Uma ‘ativista’ transgênero é a porta-voz do grupo socialista. Foto: Divulgação

O grupo chegou à embaixada por volta das 10h da manhã de quinta-feira (horário local), mas ficou restrito o lobby da representação brasileira, que ocupa salas no edifício Maritime Tower, ao lado do Wellington Harbour. Não há informações da permanência no local durante a noite e a madrugada de membros do grupo de “ocupação”.

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