OEA rejeita regime

Evo acusa OEA de facilitar ‘golpe’ contra seu regime autoritário

Presidente da Bolívia usa redes sociais para criticar a OEA

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Depois de fraudar as eleições para continuar no poder, cocaleiro renunciou e aceitou exílio no Méxicoç agora está na Argentina. Foto: Reprodução

Depois de implantar um regime autoritário em seu país, o presidente da Bolívia, Evo Morales, utilizou as redes sociais para criticar a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o atual secretário-geral entidade, o uruguaio Luis Almagro, a quem acusou de atuar contra processos de paz, integração e unidade da região e em favor do que chamou de “intervencionismo e golpe yankee”.

Juntamente com a Venezuela, a Bolívia tenta, sem sucesso, convencer a OEA a apoiar seus regimes que confrontam a democracia. E acusa a OEA de apoiar quem “rejeita a autonomia e a soberania de nações latino-americanas”.

“Denunciamos Almagro e OEA que converteram a organização multilateral, que era destinada a promover a paz, a democracia e instrumento de integração, como algo para facilitar o intervencionismo e golpe yankee contra países soberanos e anti-imperialistas”, disse o boliviano nas redes sociais.

A OEA foi fundada em 1948, com a assinatura, em Bogotá, Colômbia. A Organização foi criada com o objetivo de manter a paz e justiça,  promover solidariedade, intensificar a colaboração entre os Estados-membros e defender a soberania, a integridade territorial e a independência.

Com 35 integrantes (países) das Américas, a OEA constitui um dos principais fóruns políticos, jurídicos e sociais do hemisfério. Com o estatuto de observadores independentes, 69 países também fazem parte da entidade, assim como a União Europeia. (Com informações da Agência Boliviana de Informações e da Agência Brasil)

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