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Venezuela exige retirada de diplomatas no Paraguai e acusa Argentina de desestabilização

Comunidade internacional apontou que Maduro descumpriu regras ao não realizar auditorias previstas e não divulgar os dados eleitoral

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Nicolás Maduro, ditador da Venezuela. Foto: Reprodução-Instagram-Acervo Pessoal

O governo do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, exigiu a retirada dos seus diplomatas do Paraguai. A decisão veio após o presidente do país, Santiago Peña, afirmar que Edmundo Gonzáles foi o vencedor da eleição presidencial na Venezuela em 2023.

Os conflitos internacionais envolvendo a Venezuela começaram quando a comunidade internacional, como Estados Unidos e a União Europeia, além de organismos internacionais e eleitorais, têm apontado que a eleição venezuelana descumpriu as regras do país ao não realizar auditorias previstas e não divulgar os dados por mesa eleitoral, como sempre ocorreu.

Em nota, o governo paraguaio demonstrou apoio a Gonzáles. “O governo do Paraguai reconhece o senhor Edmundo González Urrutia como presidente eleito da República Bolivariana de Venezuela”.

Segundo Maduro, a Argentina articula ações de desestabilizações no país, o que incluiria a tentativa de assassinato a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez. Segundo Maduro. “O governo argentino está envolvido nos planos violentos de atentar contra a paz da Venezuela. Assim eu denuncio. Todos os processos estão judicializados e em altíssimo nível de investigação”.

Edmundo González se reuniu com Javier Milei, presidente da Argentina, e com Joe Biden, presidente dos EUA. Até então, o político estava exilado na Espanha e prometeu voltar a Venezuela para tomar posse do governo na próxima sexta-feira (10), Maduro disse prender o opositor caso regresse ao país.

Após reunião com o assessor de Trump, Mike Waltz, González informou que conversaram sobre os protestos que a oposição tem convocado para a próxima quinta-feira (9). “Ele nos garantiu que os Estados Unidos, e o mundo, estarão alerta sobre o que suceda em nosso país”, afirmou em uma rede social.

Apesar de não ter reconhecido a vitória de Maduro, o Brasil devem enviar a embaixadora em Caracas, Glivânia Maria de Oliveira, caso receba o convite por parte do governo venezuelano.

Com informações da Agência Brasil

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