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Presidente da Coreia do Sul é indiciado por insurreição após decreto de lei marcial

Caso seja condenado, Yoon pode enfrentar prisão perpétua ou até pena de morte

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Presidente Yoon Suk Yeol é alvo de impeachment por decretar lei marcial na Coreia do Sul, em 2024. (Foto: Arquivo/Reprodução)

O presidente afastado da Coréia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi formalmente acusado de insurreição após tentar declarar lei marcial em dezembro do ano passado.

Os promotores revelaram as acusações no final da noite deste domingo (26), no horário local, fazendo Yoon o primeiro presidente sul-coreano na história a enfrentar um processo formal enquanto ainda estava no cargo.

Caso seja condenado, Yoon pode enfrentar prisão perpétua ou até pena de morte, embora a Coreia do Sul não execute ninguém há várias décadas.

A tentativa de Yoon de declarar a lei marcial, no início de dezembro, gerou uma crise política no país e trouxe à tona lembranças dolorosas do período autoritário vivido pela nação. O presidente defendeu sua ação acusando o principal partido de oposição de ter simpatias por regimes como o da Coreia do Norte e de praticar atividades consideradas antiestatais, mas a medida foi rapidamente revogada pelo parlamento.

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